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Autoridades: Falar músicas racistas não é crime

Durante o início do verão, várias instâncias de ofensas racistas surgiram em eventos públicos e sociais. Em um caso específico, nenhuma acusação foi apresentada. A razão por trás desta decisão é detalhada pelo escritório do promotor.

Apesar de não terem sido descobertos nenhum ato ilícito, os responsáveis permaneceram ínvios.
Apesar de não terem sido descobertos nenhum ato ilícito, os responsáveis permaneceram ínvios.

- Autoridades: Falar músicas racistas não é crime

Em um evento de armas em Hannover, gritos racistas ao som de uma música de Gigi D'Agostino ficaram impunes, segundo anunciou o Promotor Público da cidade hoje. Durante o encontro em Kleinburgwedel em junho, os participantes cantaram letras depreciativas de "L'amour toujours".

De acordo com um porta-voz do Promotor Público, o único sentimento expresso foi o desprezo. Não houve instigação de hostilidade contra imigrantes ou violência. Além disso, expressar dúvidas sobre o direito dos imigrantes de residir no país não viola automaticamente a dignidade humana. Anteriormente, a "Hannoversche Allgemeine Zeitung" cobriu esse caso.

O porta-voz esclareceu que essa decisão foi tomada em bases individuais. Anteriormente, o departamento de segurança do estado investigou potenciais acusações de incitação à multidão. No entanto, a incitação ao ódio costuma ser um crime apenas quando slogans racistas são transmitidos.

Diante dos fatos, não foram apresentadas acusações criminais devido à falta de incitação ao ódio ou violência. Além disso, o canto de letras depreciativas em eventos não deve ser automaticamente classificado como um ato criminoso.

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