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Tribunal Superior de Justiça da Baviera proíbe slogans pró-Palestina na manifestação de Munique

O slogan 'Do rio ao mar' é politicamente muito sensível, pois colocado em xeque o direito de Israel de existir. Ainda pode ser entoado em certas condições, mas há limites.

O slogan polêmico 'Do rio ao mar' não pode ser entoado em uma demonstração em Munique no sábado ou...
O slogan polêmico 'Do rio ao mar' não pode ser entoado em uma demonstração em Munique no sábado ou disseminado de qualquer outra forma.

- Tribunal Superior de Justiça da Baviera proíbe slogans pró-Palestina na manifestação de Munique

O Tribunal Administrativo de Apelação da Baviera considerou legítimo um banimento do slogan "Do rio ao mar" ("Do rio ao mar"), frequentemente utilizado em manifestações pró-palestinas. O tribunal rejeitou um pedido urgente contra o banimento imposto pela cidade de Munique para uma manifestação agendada para o dia 10 de agosto de 2024, na Praça Karl (Stachus), e que levaria à Arcada da Vitória.

O organizador da manifestação havia anunciado cartazes com o slogan "Do rio ao mar [...]". A capital do estado subsequentemente proibiu o uso desse slogan em alemão ou em qualquer outro idioma em qualquer forma no dia 6 de agosto de 2024, pois isso criaria uma ligação óbvia com o Hamas.

A capital do estado justificou isso ao dizer que o organizador tinha ligações conhecidas com um movimento que apoiava positivamente o Islamic Hamas e o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023. Portanto, não poderia ser garantido um uso socialmente aceitável do slogan.

Após o Tribunal Administrativo de Munique já ter rejeitado o pedido urgente com uma decisão de 8 de agosto, o Tribunal Administrativo de Apelação também seguiu essa linha. A capital do estado foi capaz de fornecer provas concretas de que o organizador estava afiliado a um movimento pró-palestino que tinha uma ligação concreta com o Hamas.

Portanto, é justo supor que há um perigo concreto de um uso proibido do slogan na manifestação agendada para 10 de agosto de 2024. O banimento do slogan na manifestação, portanto, é provavelmente legítimo. A decisão do Tribunal Administrativo de Apelação é definitiva.

A Comissão revisou o caso do slogan pró-palestino banido e manteve a decisão tomada pelo Tribunal Administrativo de Apelação. A Comissão concordou que a capital do estado tinha razões suficientes para ligar o movimento do organizador ao Hamas, justificando o banimento do slogan.

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