Tribunal dos EUA declara o Google um monopólio ilegal
Por anos, o Google tem sido o motor de busca padrão em navegadores da web, como o Safari da Apple e o Firefox. Sua empresa-mãe paga bilhões por esse privilégio. Em maior caso antitruste em 25 anos, um tribunal federal declarou a gigante das buscas um monopolista.
O Google sofreu uma derrota significativa nos EUA por suas práticas na internet. Um tribunal federal em Washington decidiu que a empresa tecnológica havia ilegalmente monopolizado o mercado de motores de busca. O procurador-geral Merrick Garland chamou a decisão de "vitória histórica para o povo americano". O juiz Amit Mehta afirmou: "O Google é um monopolista e agiu como tal para manter sua monopolização".
A decisão gira em torno dos bilhões que o Google pagou a outras empresas ao longo dos anos para garantir que seu motor de busca esteja pré-instalado em seus dispositivos e navegadores, suprimindo a concorrência e inibindo a inovação, segundo o tribunal.
O valor da multa que o Google terá que pagar e outras consequências da condenação serão decididos em uma data posterior. O Google anunciou que recorrerá. No final, o caso pode acabar no Supremo Tribunal dos EUA.
Processo Judicial da Administração Trump
O Departamento de Justiça dos EUA processou o Google em 2020, durante a administração Trump. O processo foi acompanhado por dezenas de estados dos EUA. O processo continuou sob a presidência de Joe Biden.
O procurador-geral Garland afirmou que a decisão mostra "nenhuma empresa está acima da lei". O departamento argumentou que o Google eliminou sistematicamente os concorrentes dos motores de busca por meio de seus acordos exclusivos bilionários com a Apple ou Samsung. Isso afetou motores de busca como o Bing da Microsoft ou DuckDuckGo. only last year, Google reportedly spent around $26 billion (approximately €24 billion) on exclusive deals for its search engine, with the majority likely going to Apple.
O Google argumentou no caso que o sucesso de seu motor de busca era devido à sua superioridade em relação aos concorrentes. O nome Google tornou-se quase sinônimo de motor de busca para os usuários.
Esse caso foi o maior de seu tipo contra uma empresa de tecnologia nos EUA desde um caso contra a Microsoft há mais de 25 anos. Em 1998, o caso envolveu a posição dominante da Microsoft com seu sistema operacional Windows. As batalhas legais terminaram em 2001 com um acordo entre o Departamento de Justiça e a Microsoft, que proibiu certas práticas empresariais.
O processo antitruste do Departamento de Justiça dos EUA contra o Google, iniciado durante a administração Trump, foi um esforço conjunto com vários estados dos EUA. Esse processo, continuado sob a presidência de Joe Biden, acusou o Google de usar sua dominance nos Estados Unidos para suprimir a concorrência, especificamente ao pagar bilhões a empresas para pré-instalar seu motor de busca em seus dispositivos e navegadores.
O tribunal em Washington decidiu que as ações do Google eram ilegais, mantendo sua monopolização como uma gigante dos motores de busca, o que foi uma derrota significativa para a empresa tecnológica nos EUA. O procurador-geral Merrick Garland destacou isso como uma "vitória histórica para o povo americano".