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Suspeito acusado de matar 42 mulheres sai da prisão da polícia do Quênia

Uma pessoa sob custódia policial, que supostamente admitiu o assassinato de 42 mulheres, conseguiu fugir, segundo autoridades, após o descobrimento de partes do corpo em Nairobi, tudo de acordo com informações desta terça-feira.

Collins Khalusha confessou ter matado 42 mulheres de 2022 até julho de 2024.
Collins Khalusha confessou ter matado 42 mulheres de 2022 até julho de 2024.

Suspeito acusado de matar 42 mulheres sai da prisão da polícia do Quênia

Mohamed Amin, líder do Departamento de Investigação Criminal, revelou que Collins Jumaisi Khalusha e outros 12 prisioneiros eritreus, detidos por estarem no país sem permissão, conseguiram escapar.

Gilbert Masengeli, inspetor-chefe interino, declarou que foram tomadas medidas disciplinares contra oito oficiais, incluindo comandantes de área e estação, e aqueles que estavam de serviço.

"Investigações preliminares sugerem que a fuga foi ajudada por pessoas de dentro, já que oficiais estavam estrategicamente posicionados para proteger a estação", afirmou Masengeli.

Um relatório policial revelou que os presos fugiram na manhã de terça-feira depois de cortar a malha de arame da cela e escalar a cerca do compound. A fuga foi notada durante o serviço do café da manhã.

Com 33 anos, Khalusha estava detido na delegacia após a aprovação do tribunal para que os investigadores investiguem suas supostas ofensas por mais sete dias antes de apresentar acusação.

Khalusha foi preso em julho depois que 10 corpos e vários membros foram encontrados em sacos plásticos no distrito de Kware, em Nairobi.

A polícia afirmou que Khalusha confessou ter matado 42 mulheres, incluindo sua esposa.

"Este era um suspeito importante destinado a acusações sérias. Estamos investigando a situação e responderemos de acordo", disse Amin.

O advogado de Khalusha, John Maina Ndegwa, informou à mídia que seu cliente foi submetido a tortura e coagido a confessar, mantendo sua inocência.

Ndegwa compartilhou isso com a AP na sexta-feira, dia em que Khalusha apareceu no tribunal.

"Estou tão confuso quanto vocês com esse relatório", disse ele.

O local do crime foi isolado e oficiais policiais seniores inspecionaram-no na tarde de terça-feira.

Dois suspeitos adicionais, presos com telefones pertencentes a algumas das mulheres mortas, devem reaparecer no tribunal na próxima segunda-feira.

Em julho, a polícia revelou que os restos foram descobertos após os familiares de uma mulher desaparecida afirmarem ter tido um sonho profético que os levou a procurar em uma pedreira.

Os familiares contrataram um mergulhador local que descobriu os corpos escondidos em sacos. Seis corpos foram confirmados por meio de testes de DNA, mas a origem de vários membros ainda não foi determinada.

A fuga de Khalusha e dos outros presos levantou preocupações em todo o mundo, dada a gravidade das acusações contra ele.

Despite the escape, authorities in Africa continue to investigate Khalusha's role in the brutal killings of numerous women in Nairobi.

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