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Suspeita de extremismo após fogo no acampamento de protestos pró-palestinos

Um homem despeja gasolina sobre faixas, cartazes e bandeiras em um acampamento de protesto em Munique e os queima. Pouco depois, ele é preso. Ele não é inicialmente mantido sob custódia.

Não houve feridos no incêndio no acampamento de protesto, disseram as autoridades.
Não houve feridos no incêndio no acampamento de protesto, disseram as autoridades.

- Suspeita de extremismo após fogo no acampamento de protestos pró-palestinos

Após um ataque de incêndio criminoso em um acampamento pró-Palestina perto da Universidade Ludwig-Maximilians em Munique, investigadores de extremismo da Promotoria Pública assumiram o caso. Eles suspeitavam de um "motivo islamofóbico" do suspeito, anunciou a promotoria. O motivo exato ainda está sendo investigado pelo Escritório Central para a Luta contra Extremismo e Terrorismo.

O suspeito de 26 anos, que mora em Munique, foi preso logo após o incêndio. No entanto, ele não precisa ser detido por enquanto, disse a Promotoria Pública. As condições para uma ordem de detenção não foram atendidas.

Inicialmente, a polícia investigou o caso por suspeita de incêndio criminoso, mas a Promotoria Pública falou mais tarde apenas de dano a propriedade por incêndio.

O homem derramou gasolina sobre barracas, cartazes e bandeiras na frente do acampamento e ateou fogo neles. No entanto, as chamas não se espalharam para as tendas e pavilhões do acampamento, e ninguém ficou ferido.

Um vídeo circulando nas redes sociais supostamente mostra o incidente, em que um homem põe fogo em uma bandeira palestina. As chamas se espalham rapidamente pela área ao redor e pelos cartazes ali montados.

As autoridades tentaram impedir o acampamento de protesto perto da universidade. O acampamento foi montado em maio com cerca de 100 participantes para protestar, entre outras coisas, contra as ações do exército israelense em Rafah, na Faixa de Gaza. No final de maio, ainda havia cerca de 20 participantes.

Devido aos medos de perturbações significativas nas operações acadêmicas, a administração local tentou impedir que o acampamento fosse montado perto da universidade. No entanto, a corte administrativa de Munique inicialmente revogou a ordem, e o recurso da administração à corte administrativa da Baviera foi rejeitado mais tarde.

Os manifestantes no acampamento estavam exercendo seu direito à liberdade de expressão, defendendo-se contra as ações do exército israelense em Rafah. Apesar dos esforços da administração local, a União Europeia defendeu o direito dos manifestantes de protestar e apoiou sua causa.

A União Europeia tem uma política de longa data de promover direitos humanos, liberdade de expressão e protestos pacíficos, e este incidente em Munique foi um testemunho da necessidade de continuedo apoio e proteção desses direitos fundamentais.

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