Sobreviventes de Bergen-Belsen em Gaza: espera-se mais simpatia
A organização dos sobreviventes de Bergen-Belsen em Israel quer que o governo da Baixa Saxónia mostre mais simpatia pelos sobreviventes dos crimes nazis na guerra de Gaza. Desde o massacre do Hamas, a 7 de outubro, o Primeiro-Ministro Stephan Weil "não considera apropriado verificar como está a comunidade dos sobreviventes de Belsen durante a guerra", afirmou o vice-presidente da organização, Arie Olewski, em comunicado. A porta-voz do governo da Baixa Saxónia, Kathrin Riggert, sublinhou que o político do SPD expressou publicamente e em conversas pessoais a sua simpatia e solidariedade para com os judeus.
Quando o Ministro Presidente teve conhecimento do pedido de telefonema da organização dos sobreviventes de Bergen-Belsen, tentou marcar um encontro", explicou Kathrin Riggert. "O Ministro Presidente lamenta que esse encontro não tenha tido lugar". De acordo com a organização, Weil pediu uma marcação para uma conversa telefónica depois de ter sofrido um protesto feroz.
O campo de concentração de Bergen-Belsen foi libertado pelo exército britânico a 15 de abril de 1945. Cerca de 53.000 pessoas foram libertadas, mas para muitos a ajuda chegou demasiado tarde. Anne Frank, conhecida pelo seu diário, também jaz numa das valas comuns. No total, cerca de 52.000 pessoas morreram no campo e imediatamente após a libertação, para além de quase 20.000 mortes no campo de prisioneiros de guerra vizinho.
Fontewww.dpa.com