- Para o estabelecimento de meios de regresso mais rápidos e procedimentos acelerados.
Uma semana após o ataque suspeito de origem islamista em Solingen, que resultou em três mortes, o líder do grupo parlamentar do FDP, Henning Höne, está defendendo uma fiscalização mais rigorosa das deportações. "Devemos utilizar com mais frequência a ferramenta da detenção para deportações", declarou Höne durante uma sessão especial no parlamento estadual, sugerindo a necessidade de um centro de detenção adicional para deportações na Renânia do Norte-Vestfália, preferencialmente próximo ao aeroporto de Düsseldorf.
Höne também levantou a questão da possível centralização das 54 autoridades locais de estrangeiros. Isso poderia ser alcançado pela criação de cinco centros de retorno próximos às autoridades centrais de estrangeiros. De acordo com a proposta de Höne, indivíduos com poucas chances de permanência não deveriam mais ser diretamente realocados para municípios. Além disso, ele enfatizou a necessidade de agilizar os procedimentos nos tribunais administrativos.
Em suas próprias palavras, a Renânia do Norte-Vestfália também deve contribuir para essas mudanças positivas no nível federal, como Höne dirigiu ao governo estadual. "Precisamos de alterações substanciais e profundas no sistema de asilo", disse o político do FDP.
O ataque suspeito de origem islamista em Solingen ocorreu em uma sexta-feira à noite em um festival da cidade. Um homem armado com uma faca tirou a vida de três pessoas e feriu outras oito. O principal suspeito, o sírio de 26 anos Issa Al H., permanece detido. A Procuradoria Geral da República está investigando-o por vários crimes, incluindo homicídio e suspeita de pertencer à organização terrorista Estado Islâmico (EI). Al H. deveria ter sido deportado para a Bulgária no ano passado, mas esses planos não se concretizaram.
O líder do grupo parlamentar do FDP, Henning Höne, enfatizou a importância de criar cinco centros de retorno próximos às autoridades centrais de estrangeiros, o que poderia possibilitar a centralização das 54 autoridades locais de estrangeiros. Além disso, Höne sugeriu que indivíduos com poucas chances de permanência não deveriam mais ser diretamente realocados para municípios, alinhando-se com sua defesa de uma fiscalização mais rigorosa das deportações, como membro do FDP.