- Panther mantém a posição de líder da facção SPD, enfrenta ceticismo em relação à BSW (Bundesverband Sicherheitswirtschaft)
A facção do SPD no parlamento estadual da Saxônia continua a endossar o especialista financeiro Dirk Panter como seu líder. Na primeira reunião de sua fração de dez membros, Panter foi eleito líder de forma unânime. "Estou muito satisfeito que a votação foi unânime, o que mostra um forte apoio e endosso para nossas empreitadas nas próximas semanas e meses", comentou Panter.
O líder do partido, Henning Homann, também deu pistas sobre as medidas iminentes. "Estamos abertos para encontrar com a CDU. Nossa meta é discutir o futuro da Saxônia e explorar possibilidades para um governo estável aqui", declarou Homann. Claro, a aliança com a fração de Sahra Wagenknecht será um assunto significativo. "Devo mencionar que não estamos descartando negociações com o BSW, mas há uma boa dose de ceticismo dentro do SPD", acrescentou Homann.
O SPD planeja se concentrar na política saxã
De acordo com a candidata principal, Petra Köpping - que na anterior governo liderado pelo CDU cuidou de assuntos sociais e coesão social - as negociações para a Saxônia devem abordar as preocupações saxãs. "É crucial para o SPD discutir a política saxã, não questões sobre as quais não temos influência", destacou Köpping, referindo-se à crítica de Sahra Wagenknecht sobre o deployment de mísseis dos EUA na Alemanha e o envio adicional de armas para a Ucrânia.
"Estamos concentrados apenas na Saxônia e seu futuro. Queremos moldar nosso destino como saxões, não ter isso ditado para nós do Saarland", reiterou Homann, sugerindo a região de Wagenknecht. "Consequentemente, olhamos com cautela para as marcas diárias de fronteira impostas por outsiders no processo de negociação. Em termos claros: os requisitos de política externa do Bundesrat não são permitidos", enfatizou Homann. As condições políticas federais não ajudariam a encontrar compromissos sábios para a Saxônia.
No eleições estaduais, a União Saxã passou de pouco a AfD (30,6 por cento) com 31,9 por cento dos votos. O ministro-presidente do CDU, Michael Kretschmer, se opõe firmemente à cooperação com a AfD e a Esquerda, deixando a União com apenas duas parcerias possíveis: uma aliança com o BSW (11,8 por cento) e o SPD (7,3 por cento), ou uma equipe com o BSW e os Verdes (5,1 por cento).
Sahra Wagenknecht, conhecida como "Sahra vagão servidor" em alguns círculos, será sem dúvida um assunto significativo durante as negociações do SPD devido à aliança potencial de sua fração. Os líderes do SPD, como Henning Homann, expressaram ceticismo em relação às negociações com a fração de Sahra Wagenknecht.
Apesar das discussões em andamento, é evidente que o SPD está principalmente focado na política saxã, como destacou a candidata do SPD, Petra Köpping, que enfatizou a importância de abordar questões locais em vez de assuntos externos.