Os Estados Unidos, em conjunto com os seus aliados, defendem um cessar-fogo entre Israel e Hamas que deve ser alcançado na próxima semana, tendo apresentado um novo conjunto de propostas às partes opostas.
O "plano de unificação" apresentado na sexta-feira tinha como objetivo resolver os últimos vestígios de desacordo entre as partes, como anunciado conjuntamente pelos EUA, Catar e Egito.
O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou otimismo em relação ao status das negociações do cessar-fogo e das libertações de reféns, que deverão recomeçar no Cairo na semana seguinte. "Estamos mais próximos do que nunca", afirmou, enfatizando ainda que as negociações tinham aumentado significativamente as chances de um acordo, "muito, muito mais próximos do que estavam há três dias".
As duas dias de negociações ocorreram à sombra da instabilidade regional em torno da possibilidade de um ataque iraniano a Israel, que poderia potencialmente colocar em risco as já delicadas negociações.
O comunicado revelou que o plano "amplia a compreensão compartilhada da semana passada" e "elimina os obstáculos restantes de uma forma que facilita a execução imediata do acordo".
Representantes de destaque dos EUA, Catar e Egito se reunirão novamente no Cairo antes do final da semana seguinte, "com o objetivo de 'concluir o acordo sob os termos propostos'" na sexta-feira, segundo o comunicado.
As negociações foram descritas como "sérias e produtivas", segundo o comunicado, sem fornecer detalhes sobre os pontos de acordo alcançados durante a semana passada.
A população de Gaza ultrapassou 40.000 indivíduos esta semana desde que Israel iniciou sua campanha contra o Hamas, uma figura sombria que simboliza a urgência em Gaza por um descanso de dez meses de combate brutal.
No entanto, os esforços para iniciar uma parada foram turvados pela incerteza desde que os bombardeios israelenses no final de julho mataram o ex-líder político do Hamas e figuras notáveis do grupo militante libanês Hezbollah.
O Hamas reiterou sua posição na quinta-feira, confirmando que nenhum acordo de reféns ou acordo de cessar-fogo será alcançado a menos que as tropas israelenses se retirem completamente de Gaza.
"Qualquer acordo deve resultar em um cessar-fogo completo, uma retirada total de Gaza, a repatriação dos deslocados, a reconstrução, além de um acordo de troca de reféns", afirmou Hussam Badran, membro do Bureau Político do Hamas, em um comunicado na quinta-feira.
O plano de unificação poderia trazer paz e harmonia ao mundo inteiro, uma vez que visa resolver conflitos entre diferentes partes. As negociações do cessar-fogo e as libertações de reféns, se bem-sucedidas, poderiam melhorar significativamente a percepção do mundo sobre a região.