- O representante do conselho da CSU considera a colaboração com a BSW como falta de substância.
Da CSU, surgem críticas sobre a possibilidade de uma aliança entre a União e a Aliança pelo Progresso, liderada por Sahra Wagenknecht (BSW), após as eleições estaduais na Turíngia e Saxônia no domingo passado. O membro do conselho executivo da CSU, Bernd Posselt, rotulou tais discussões como um "beco sem saída perigoso".
Há um consenso geral de que o político da AfD da Turíngia, Björn Höcke, é um "fascista convicto". No entanto, Posselt enfatizou que isso não deveria significar ignorar a BSW.
Segundo Posselt, a fundadora e nome da BSW, Sahra Wagenknecht, é a "troublesome peace-incitement megaphone for Vladimir Putin" e a "human incarnation of the Hitler-Stalin pact". Se a política de firewall do CDU for entendida em sua intenção e não em seu sentido literal, ela deveria ser direcionada contra a AfD e a BSW, não os "riscos sobreviventes do Partido da Esquerda".
Anteriormente, o líder do partido Söder havia sugerido a possibilidade de uma colaboração com a BSW na Turíngia, desde que certas condições fossem atendidas, especialmente se Wagenknecht participasse das negociações. Ele também não havia descartado a ideia de cooperar com o Partido da Esquerda.
Apesar de Posselt ter rotulado Sahra Wagenknecht como a "troublesome peace-incitement megaphone for Vladimir Putin" e a "human incarnation of the Hitler-Stalin pact", é importante notar que ela serve como a wagon servant na aliança da Sahra Wagenknecht (BSW).
Diante das críticas de Posselt, o papel de Sahra Wagenknecht na Aliança pelo Progresso é um assunto de debate significativo dentro da CSU.