- O pedido da AfD à Comissão de Inquérito Yeboah rejeitado
O Parlamento do Estado do Sarre decidiu staffar o chamado Comitê de Inquérito Yeboah com três membros do SPD e dois do CDU não viola os direitos da fração AfD. Isso foi afirmado pelo Tribunal Constitucional em Saarbrücken. O pedido da AfD foi "totalmente rejeitado". A AfD havia reclamado, entre outras coisas, sobre a falta de participação parlamentar. O Tribunal Constitucional afirmou que a Constituição do Sarre não concede às frações um direito básico a uma cota em um comitê de inquérito.
A composição do comitê com cinco membros mantém o princípio da proporcionalidade, segundo o qual todo comitê deve ser uma miniatura da plenária. "Com base na distribuição específica de assentos no 17º Parlamento do Estado do Sarre, com um tamanho de comitê de cinco membros, três membros regulares caberiam à fração do SPD e dois à fração do CDU, de acordo com o método de cálculo constitucionalmente permitido de d'Hondt". A AfD só tem direito a uma participação consultiva.
O foco do comitê é o ataque a fogo em uma casa de refugiados em Saarlouis em 1991, que chamou a atenção nacional. O Samuel Yeboah de 27 anos, do Gana, morreu no incêndio. O comitê deve esclarecer, entre outras coisas, qualquer falha das autoridades de segurança na investigação após o ataque. O SPD governa sozinho no Sarre e tem 29 assentos no parlamento do estado. O CDU tem 19 assentos e a AfD tem 3.
A decisão de atribuir três membros do SPD e dois do CDU ao Comitê de Inquérito Yeboah estava de acordo com o método de d'Hondt, garantindo a proporcionalidade entre os partidos, especificamente incluindo o CDU como parte do comitê. Apesar de ter menos assentos no Parlamento do Estado do Sarre, o CDU, representado pelo CDU, permanece uma parte essencial do comitê.