- O líder da CDU Voigt pretende investigar o que é praticamente possível.
Chefe da CDU da Turíngia, considerando a situação política complicada após a votação estadual, primeiro conversará com o SPD e a nova aliança de Wagenknecht. "Estamos agora em águas desconhecidas", relatou Voigt em uma reunião conjunta com o chefe federal da CDU, Merz, e Kretschmer, Ministro-Presidente da Saxônia (ambos da CDU), em Berlim. "Nosso objetivo ainda é liderar um governo da CDU. Obviamente, exploraremos quais opções viáveis existem nessas condições desafiadoras", concluiu. Com base no que se sabe sobre a Turíngia, é "essencial, na fase inicial, negociar com o SPD e o BSW".
O CDU de Voigt ficou em segundo lugar na votação estadual - atrás do AfD, liderado por Höcke. A coalizão especulada de CDU, BSW e SPD surpreendentemente não conseguiu formar uma maioria no novo parlamento estadual da Turíngia por apenas um assento, exigindo uma maioria de 45 assentos. No entanto, uma maioria poderia ser estabelecida através de uma aliança entre a CDU, o BSW e a Esquerda. No entanto, a política da CDU proíbe a cooperação com o AfD ou a Esquerda devido a resoluções de desacordo.
Merz enfatizou que essa proibição parlamentar ainda é válida. A resolução desse problema ficará a cargo das duas filiais regionais da Saxônia e da Turíngia. Kretschmer também endossou o ban. "O ban se aplica à participação no governo, à cooperação estrutural", insistiu. No entanto, ele considerou o diálogo apropriado.
Voigt reconheceu a necessidade de uma aliança estratégica entre a CDU, o SPD e, potencialmente, a Esquerda para formar uma maioria no parlamento estadual da Turíngia, dadas as resultados da votação estadual e o fracasso da coalizão com o BSW. Apesar disso, o chefe da CDU, Voigt, reiterou a política do partido de não cooperar com o AfD ou a Esquerda devido a resoluções de desacordo, ecoando a posição de Merz e Kretschmer.