Mick Schumacher vai conduzir o antigo Ferrari do pai Michael em Hockenheim
O F2004 foi o Ferrari com o qual o velho Schumacher ganhou o último dos seus sete títulos de Fórmula 1, há 15 anos.
O seu filho estará ao volante em Hockenheim a 27 de julho, antes da qualificação, e também no dia seguinte, antes da parada dos pilotos.
O jovem de 20 anos está atualmente a correr na Fórmula 2 pela PREMA Racing e pela academia de pilotos da Ferrari, sendo que Hockenheim não faz parte do calendário da F2.
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"Eu acho que é mega dirigir este carro em Hockenheim", disse o alemão ao site da F1. "A última vez que estive nesta pista foi quando celebrei o meu título de campeão de Fórmula 3, e agora vou poder conduzir um dos carros mais fortes da história da Fórmula 1. Um grande sorriso surge-me na cara.
"Todos os loucos por desportos motorizados podem esperar por um momento muito especial e maravilhosamente ruidoso."
Ross Brawn, o antigo diretor técnico da Ferrari que forjou uma parceria dominante com Michael Schumacher, disse que seria um "momento emocional".
Um "momento emocional
"Será um momento emocionante ver Mick ao volante de um carro ligado a tantas grandes memórias", disse Brawn, agora diretor-geral de desportos motorizados da F1. "O F2004 foi um carro fantástico, que conquistou 15 vitórias e os dois títulos de campeão numa época que pode ser vista como o culminar de um período dourado, que foi o resultado de todo o trabalho árduo de um grupo fantástico de pessoas e de Michael Schumacher, um piloto extremamente talentoso.
"Estou certo de que todos os adeptos em Hockenheim ficarão satisfeitos por o verem de novo a rugir na pista, especialmente com o Mick no cockpit.
"Um dos pedidos mais frequentes que recebemos dos fãs é ver os carros que escreveram a história da F1 de volta à pista, por isso esta demonstração em Hockenheim será verdadeiramente imperdível."
Michael Schumacher continua a reabilitar-se em casa depois de ter sofrido um grave traumatismo craniano enquanto esquiava em França, em dezembro de 2013. Ele foi submetido a duas operações e foi colocado em coma induzido por um médico.
Seis meses depois, o seu empresário disse que Schumacher já não estava em coma, mas poucos pormenores sobre o seu estado foram tornados públicos.
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Fonte: edition.cnn.com
