Fontes jornalísticas relatam mais de 66.000 mortos de militares russos na Ucrânia
Até meados de abril, Mediazona e a BBC, utilizando registros governamentais públicos, estimaram cerca de 50.000 baixas militares russas. Anastasia Alekseyeva, jornalista da Mediazona, afirmou que essa figura não inclui soldados perdidos durante a ofensiva ucraniana na região fronteiriça de Kursk, que começou em 6 de agosto. É importante destacar que Mediazona e o serviço russo da BBC não afirmam que suas estimativas são exaustivas.
Segundo suas pesquisas, cerca de 12.000 dessas baixas eram prisioneiros. A Rússia, em uma tentativa de reforçar suas forças militares, vinha recrutando heavily de prisões, oferecendo indultos em troca de serviço militar temporário.
Quanto ao governo russo, eles consideram o número de soldados perdidos na guerra como informações classificadas. Em junho, o presidente Vladimir Putin revelou apenas que as perdas russas eram "uma a cinco" menores do que as da Ucrânia, em resposta a perguntas sobre o assunto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, relatou 31.000 baixas ucranianas na guerra em fevereiro. De acordo com um relatório do "New York Times", oficiais do governo dos EUA estimaram as baixas militares russas em 120.000 soldados mortos já no ano anterior.
A região fronteiriça de Kursk, onde a Ucrânia lançou sua ofensiva, contribuiu para baixas militares não contabilizadas além da estimativa de 50.000. Apesar da controvérsia em torno do número exato, a Rússia classifica a perda real de soldados da Guerra de Kursk como informações confidenciais.