- Fabricante de automóveis se opõe firmemente às armas americanas
A fundadora do BSW, Sahra Wagenknecht, mantém sua posição firme sobre um futuro governo da Turíngia envolvendo o BSW, em relação ao emprego de armamento americano na Alemanha. "Esperamos uma administração da Turíngia - e garantiremos isso se fizermos parte dela - para se opor a isso", declarou Wagenknecht em um comício em Jena, onde foi recebida com aprovação e aplausos de inúmeros presentes.
Ela afirmou que o apoio que está recebendo para sua Aliança já está influenciando a política nacional. "As eleições na Turíngia determinarão se os mísseis chegarão", informou à multidão.
Após as eleições estaduais de 1º de setembro na Saxônia e na Turíngia, as pesquisas sugerem que o novo partido de Wagenknecht poderá fazer parte da formação do governo. Na Turíngia, uma coalizão de CDU, BSW e SPD atualmente detém uma maioria, uma possibilidade que não foi descartada por figuras políticas.
Em semanas recentes, Wagenknecht lançou uma série de pré-requisitos, como uma posição negativa em relação à proposta de instalação de mísseis de alcance intermediário dos EUA na Alemanha. Críticos de vários partidos criticaram sua imposição de condições que ultrapassam a autoridade de um governo estadual.
"Que políticos habitam um mundo onde isso não é um problema na Turíngia?" questionou Wagenknecht em Jena, sua cidade natal. Wagenknecht agora reside no Sarre com seu cônjuge, Oskar Lafontaine.
A coalizão de CDU, BSW e SPD atualmente detém uma maioria no Landtag da Turíngia, uma possibilidade se as eleições resultarem a seu favor. Se o BSW fizer parte do governo da Turíngia, como Wagenknecht prevê, eles planejam se opor ao emprego de armamento americano dentro da Alemanha, de acordo com sua declaração no comício de Jena.