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Descobrir malfeitores no submundo da darknet: perspectiva de um promotor

Jana Ringwald está posicionada em seu espaço de trabalho, de frente para uma tela que exibe,
Jana Ringwald está posicionada em seu espaço de trabalho, de frente para uma tela que exibe,

Descobrir malfeitores no submundo da darknet: perspectiva de um promotor

Jana Ringwald é a chefe do Ministério Público na Alemanha Central para Combater o Crime Cibernético, com sede em Frankfurt. No podcast "So techt Deutschland", ela fala sobre sua carreira, investigações emocionantes no Darknet e os desafios de processar crimes digitais.

Inicialmente, Ringwald estudou direito e história e acabou na divisão de crimes cibernéticos. Ela teve que se familiarizar com os complexos processos técnicos e táticas investigativas. "Ainda fico surpresa com como consegui fazer isso. Fui atraída pela tecnologia do Darknet, mas também por criptomoedas e blockchain", diz Ringwald, relembrando casos pioneiros como o mercado do Darknet "Wall Street Market".

"Wall Street Market" era o segundo maior mercado do Darknet. A plataforma tinha mais de um milhão de usuários e mais de 5.000 vendedores, que lidavam principalmente com drogas, dados roubados, documentos falsos e malware.

Freqüentemente, os especialistas em computação da polícia deixam mensagens nos sites criminosos - uma "Bandeira de Segurança", onde geralmente tentam brincar com as pessoas alvo. Por outro lado, os investigadores são freqüentemente surpreendidos pela sofisticação dos métodos dos hackers. "O código é impressionante. Mas é claro, ainda fazemos nosso trabalho", diz o promotor cibernético.

O crime cibernético não é mais apenas um conceito abstrato para Ringwald - ele afeta a vida diária de todos. "Cada ataque cibernético e crime digital é rastreado até indivíduos - suas forças, fraquezas e histórias únicas", diz a advogada. Seu trabalho é capturar esses infratores e expor suas atividades.

O maior desafio é modernizar o sistema de justiça para se adequar à era digital, já que até mesmo crimes menores como roubo de bicicleta deixam pegadas digitais. Portanto, Ringwald defende a colaboração aumentada entre empresas, cidadãos e a polícia e o Ministério Público. "Estamos fazendo esforços conscientes para baixar a barreira para entrar em contato conosco e fornecer as informações necessárias - geralmente, é apenas alguma informação básica", argumenta Ringwald.

Jana Ringwald foi entrevistada por Frauke Holzmeier e Andreas Laukat. A conversa inteira pode ser ouvida no podcast "So techt Deutschland".*

A economia desempenha um papel significativo na missão de Jana Ringwald, já que ela defende a colaboração aumentada entre empresas para combater efetivamente os crimes cibernéticos. A era digital tornou essencial que o sistema de justiça se adapte, já que até mesmo crimes menores como roubo de bicicleta deixam pegadas digitais, impactando a economia.

Jane Ringwald serve como chefe de prosecutor na Entidade Central de Combate a Transgressões Digitais.

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