- Baldauf pede uma nova lei eleitoral
O presidente da CDU da Renânia-Palatinado, Christian Baldauf, instou o governo federal a criar uma regulamentação no sistema eleitoral que garanta que "todos os candidatos eleitos possam, de fato, tomar seus assentos no Bundestag no futuro".
"Membros do parlamento eleitos diretamente não serem representados no Bundestag em caso de dúvida é, em minha opinião, um erro sério na lei eleitoral da coalizão do semáforo", disse Baldauf à agência de notícias alemã em Mainz após a decisão do Tribunal Constitucional Federal.
"Isso beira a fraude eleitoral", disse Baldauf. "Desvaloriza as circunscrições e o trabalho importante dos membros do parlamento por suas regiões". A CDU provavelmente teria recebido um assento a menos no Bundestag sob a nova lei eleitoral. No entanto, Baldauf também reconheceu que a redução planejada do Bundestag estava correta.
O Bundestag deve ser significativamente reduzido em tamanho pela reforma
Após a decisão do Tribunal Constitucional Federal, a abolição da chamada cláusula de mandato básico na nova lei eleitoral introduzida pela coalizão do semáforo é inconstitucional. Essa cláusula permitia que os partidos entrassem no Bundestag na força de seus resultados da segunda votação, mesmo que não atingissem a barreira de cinco por cento, mas vencessem pelo menos três mandatos diretos. O tribunal restabeleceu isso temporariamente, até que a legislatura passe uma nova regulamentação.
Com a reforma, o tamanho do Bundestag deve ser significativamente reduzido - em mais de 100 em comparação com o número atual, para um máximo de 630 membros do parlamento. Para alcançar isso, a coalizão aboliu os mandatos de superávit e equalização, que os juízes em Karlsruhe consideraram constitucionais.
A discussão é acrescida pelo seguinte: O presidente, Baldauf, sugere a inclusão de uma regulamentação no sistema eleitoral que garanta que todos os candidatos eleitos possam, de fato, tomar seus assentos no Bundestag, evitando casos de membros eleitos diretamente não representados.
Além disso, Baldauf critica a situação atual como beirando a fraude eleitoral, desvalorizando as circunscrições e o trabalho dos representantes eleitos.