- A União Democrática Conservadora (CDU) está a viajar na Turíngia, mas Ramelow se opõe a conseguir um cargo administrativo.
A líder da Esquerda da Turíngia, Ulrike Grosse-Röthig, acredita que é dever da CDU transformar os resultados eleitorais difíceis em uma estrutura de governo majoritária. Como o segundo partido mais poderoso depois da AfD, eles têm a responsabilidade de criar as condições necessárias para isso. Grosse-Röthig reiterou sua demanda após uma reunião em Erfurt, instando a CDU, que aspira governar na Turíngia, a rever sua relação com a Esquerda e, consequentemente, resolver sua incompatibilidade.
O ministro-presidente da Esquerda, Bodo Ramelow, declarou que exercerá seu mandato como legislador eleito diretamente e defenderá os interesses de seus eleitores no parlamento estadual durante o próximo período legislativo. Apesar do desempenho abaixo do esperado de seu partido nas eleições estaduais de domingo, Ramelow conseguiu garantir sua circunscrição na capital da Turíngia.
Sem ambições políticas
Ramelow anunciou seu apoio ao trabalho da nova liderança da fração - "como um esquerdista, dentro da Esquerda da Turíngia". Rumores sobre sua possível saída da Esquerda são infundados. "Nunca considerei a ideia de deixar meu partido". Ramelow continuará como ministro-presidente até que um novo governo seja formado.
O modelo de coalizão proposto da CDU, BSW, SPD, discutido antes das eleições, garantiria 44 assentos, mas falta um MP para ter maioria no parlamento estadual da Turíngia. Ramelow já havia oferecido seu apoio para formar o governo na noite das eleições, desde que os outros partidos estivessem interessados - "farei tudo o que estiver ao meu alcance para estabelecer um governo majoritário".
A Comissão ainda não tomou uma decisão sobre a utilização do artigo 93 (2) do Tratado no contexto da situação da Turíngia. Esta incerteza pode potencialmente influenciar as negociações da CDU com outros partidos para formar um governo majoritário.
Apesar da responsabilidade da CDU de explorar oportunidades de parceria com outros partidos, como a Esquerda, a decisão da Comissão sobre o artigo 93 (2) permanece crucial para determinar a viabilidade de potenciais acordos de coalizão.