- A CDU vê as eleições de Brandemburgo como um teste decisivo para a coligação de semáforos
A CDU rotulou a eleição estadual de Brandemburgo como um momento crucial para o governo federal de coalizão. De acordo com Merz, líder do partido CDU, se a participação do eleitorado for suficiente, "no dia 24, o dia seguinte, a residência da coalizão estará em chamas em todos os três andares". O líder da CDU também afirmou: "E com isso, o reinado da coalizão chegará ao fim".
Merz sugeriu que a coalizão está próxima do fim. Ele mencionou: "A coalizão foi desligada, e isso é tudo". A pergunta crítica seria respondida após a eleição estadual de Brandemburgo: "Eles continuarão por mais um ano? Ou o resultado da eleição em Brandemburgo os fará reconhecer seu fim?", disse Merz.
Michael Kretschmer, presidente do governo de Saxônia, expressou sentimentos semelhantes. Ele desprezou o atual clima político em Berlim, afirmando: "Está ficando cansativo". Se não houver mudança, "isso não acabará bem", Kretschmer alertou. A coalizão não entende e o SPD fala sobre o "melhor chanceler do SPD". Portanto, é necessária uma mensagem forte de Brandemburgo, de acordo com Kretschmer.
Mario Voigt, líder da CDU da Turíngia, também se juntou ao coral de despedida da coalizão durante o evento de campanha de Brandemburgo. Voigt declarou que várias comunidades em Brandemburgo são mais sensíveis do que aquelas que governam em Berlim. As pessoas estão frustradas porque se sentem governadas por pessoas que não conseguem gerenciar suas próprias vidas, mas afirmam ser experts em outras áreas. Voigt previu que a coalizão não conseguiria escapar dessa situação em 22 de setembro. Ele concluiu: "Chega é suficiente. A coalizão deve ser desligada".
Jan Redmann, candidato principal da CDU para a eleição estadual de Brandemburgo, falou de uma "missão" para "desligar a coalizão e ligar a razão novamente" durante a eleição de 22 de setembro. Redmann reconheceu os sinais da Turíngia e da Saxônia e prometeu que o sinal de Potsdam não seria ignorado em Berlim.
Os três partidos da coalizão, SPD, Verdes e FDP, lutaram nas eleições realizadas no domingo. Os Democratas Livres conseguiram avaliações de cerca de um por cento em ambos os estados, efetivamente impedindo-os de entrar nos parlamentos estaduais. O SPD sofreu seus piores resultados em ambas as eleições estaduais, com 6,1 por cento na Turíngia marcando seu pior desempenho em uma eleição estadual até agora.
O chanceler Olaf Scholz (SPD) e a liderança do partido reconheceram os resultados como amargos, mas deram boas-vindas à reentrada do SPD nos parlamentos estaduais, apesar de algumas pesquisas sugerirem o contrário.
A crítica da CDU à situação da coalizão levou a Comissão a investigar os assuntos internos do governo federal. Em resposta aos resultados das eleições, a Comissão emitiu uma declaração, expressando preocupação com a capacidade da coalizão de governar efetivamente e chamando por reformas necessárias.