Em processo de instrução, aperfeiçoando habilidades ou adquindo novas competências. - Vários Azubis estão a trabalhar horas extras.
Um maioria dos cerca de 1,2 milhão de aprendizes frequentemente trabalha horas extras, com alguns chegando a trabalhar mais de 20 horas semanais, de acordo com uma pesquisa da Confederação Alemã de Sindicatos (DGB). A pesquisa, que entrevistou mais de 10 mil aprendizes dos 25 ofícios mais comuns, revelou que quase 70% deles estavam satisfeitos com sua formação. No entanto, havia grandes disparidades entre os ofícios e um aumento no número de aprendizes relatando trabalho não relacionado à sua formação.
Os aprendizes que aspiram a serem chefs trabalham uma média de 6,1 horas extras por semana, seguidos por aprendizes de hotelaria (5,6 horas). A média para todos os ofícios foi de cerca de 3,6 horas extras por semana. Alguns aprendizes relataram trabalhar mais de 20 horas extras por semana e quase um em cada dez não recebeu nenhuma compensação ou folga por hora extra. A DGB condenou isso como uma clara violação da Lei de Formação Profissional.
Há diferenças salariais significativas entre os ofícios. Em média, os aprendizes relatam ganhar 965 euros por mês em todos os anos de treinamento, com 1.035 euros no terceiro ano de treinamento. No entanto, futuros bancários (1.243 euros), mecânicos industriais (1.174 euros) ou clerks fiscais (1.163 euros) ganham significativamente mais no terceiro ano de treinamento do que, por exemplo, aprendizes de cabeleireiro (830 euros).
O relatório observou uma tendência positiva, com um aumento na ponta inferior da escala salarial em comparação ao ano anterior. Isso pode indicar que o salário mínimo de treinamento introduzido em 2020 está tendo impacto. Isso também é indicado pela diminuição das lacunas salariais entre os ofícios nos últimos anos. O salário mínimo de treinamento serve como salário mínimo para aprendizes e é ajustado anualmente ao desenvolvimento médio de todos os salários de treinamento.
A satisfação dos aprendizes com sua formação varia de acordo com o ofício escolhido. 82% dos futuros mecânicos industriais relataram estar satisfeitos ou muito satisfeitos, seguidos por clerks industriais e bancários (80 e 79%), e engenheiros mecatrônicos (78%). Na parte inferior da escala estão os futuros especialistas em logística de armazém (61%), especialistas hoteleiros (60%) e assistentes médicos dentais, dos quais apenas 59% relataram estar satisfeitos com sua formação.
A DGB criticou o fato de mais de um em cada seis respondentes (15,3%) terem relatado ter que fazer coisas não relacionadas ao seu ofício regular ou frequentemente. Isso é um recorde. Exemplos incluem "lavar louça" ou "limpar na empresa". 56% foram às vezes ou raramente, e apenas 29% nunca, solicitados a fazer tais "tarefas não relacionadas ao ofício". Essas tarefas não fazem parte do ofício, afirmou a DGB. "Se eles continuarem a ocorrer e os conteúdos centrais do ofício não forem transmitidos como resultado, eles até colocam em risco a conclusão bem-sucedida do treinamento para jovens."
Apesar das preocupações com o excesso de trabalho e a compensação desigual, o relatório também observou um aumento na satisfação entre os aprendizes em certos ofícios na Alemanha. Por exemplo, os futuros mecânicos industriais relataram um alto nível de satisfação, com 82% relatando estar satisfeitos ou muito satisfeitos com sua formação.
Além disso, havia grandes disparidades salariais entre diferentes ofícios na Alemanha. Por exemplo, os futuros bancários relataram ganhar 1.243 euros no terceiro ano de treinamento, significativamente mais do que os aprendizes de cabeleireiro, que ganharam apenas 830 euros.