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Um tubarão cortou o membro de Ali Truwit.

Recuperação inevitável: Um nadador dos Estados Unidos participante nos Jogos Paralímpicos de Paris vai competir, tendo sofrido uma amputação de um membro devido a um ataque de tubarão apenas 15 meses antes.

Aventure-se com óculos, aqui mergulhamos: até mesmo a própria Alexandra Truwit achou difícil...
Aventure-se com óculos, aqui mergulhamos: até mesmo a própria Alexandra Truwit achou difícil compreender sua estreia iminente nos Jogos Paralímpicos em Paris, 15 meses após um encontro com um tubarão.

- Um tubarão cortou o membro de Ali Truwit.

Uma nadadora dos EUA, Ali Truwit, tem como objetivo conquistar uma medalha de ouro nos próximos Jogos Paralímpicos de Paris, apesar de ter perdido a perna em um ataque de tubarão quinze meses antes. "É surreal me rotular como uma paralímpica, considerando meu passado há apenas um ano", afirmou Truwit, de 24 anos, de Darien, Connecticut, em uma entrevista à NBC News.

Competindo nos 100 e 400 metros livres, além do nado costas de 100 metros, Truwit representará os EUA em Paris. Ela compartilhou sua paixão por histórias de retorno e se inspirou em outros que perseveraram apesar das adversidades.

"De repente, um tubarão apareceu"

A história pessoal de Truwit começou em 24 de maio de 2023, nas Ilhas Turks e Caicos, onde suas habilidades natatórias podem ter salvado sua vida. Acompanhada pela amiga e ex-companheira de equipe Sophie Pilkinton, elas estavam mergulhando quando "um tubarão apareceu repentinamente e começou a nos atacar", como Truwit contou à NBC News.

O tubarão atacou de baixo, empurrando e batendo repetidamente. "Lutamos e empurramos e chutamos, mas o tubarão tinha minha perna na boca em um piscar de olhos", Truwit descreveu o evento traumático, acrescentando "e, de repente, tinha mordido meu pé e uma parte da minha perna".

"Primeiro, pensei que tinha perdido a cabeça ou o pé", afirmou Truwit, "mas você rapidamente entra em ação. Em segundos, decidimos nadar para nossas vidas". Rodeadas por sangue e o tubarão implacável, Truwit e Pilkinton nadaram com determinação redobrada para alcançar seu barco, cobrindo uma distância de 70 metros às pressas.

Uma vez a bordo, Pilkinton amarrou um torniquete temporário para estancar o sangramento excessivo. "Nadar foi meu primeiro salvador, e minha companheira de equipe Sophie foi o segundo", Truwit expressou sua gratidão.

Superando medos relacionados à água

Truwit foi levada a um hospital e posteriormente passou por três cirurgias. Seu 23º aniversário marcou a amputação da perna esquerda abaixo do joelho. "Encarei muitos dias desafiadores", ela admitiu. "Mas fico grata por estar viva, mesmo que quase não tenha ficado".

Como parte de seu processo de recuperação, Truwit voltou gradualmente a nadar. "Eu estava verdadeiramente com medo... O último som que ouvi foi de água, e isso me lembrou da luta pela sobrevivência", ela contou a um repórter da U.S. Paralympics Swimming sobre sua fase inicial de recuperação. "Lembrei-me do ataque inteiro e lutei contra flashbacks do ataque apenas ao ouvir água. Isso foi algo que tive que superar".

Truwit logo começou a usar próteses e treinar para fortalecer, também buscando ajuda para combater seus pesadelos. "Recuso-me a deixar o medo controlar minha vida", ela explicou. "Não queria perder meu amor pela água junto com meu membro".

Com a ajuda de seu antigo treinador, Jamie Barone, Truwit se classificou para a equipe paralímpica, eventualmente chegando às eliminatórias nacionais em Orlando e competindo em um palco internacional em Portugal em abril. "Ela é, sem dúvida, a pessoa mais dedicada que já conheci", Barone falou em defesa de sua pupila.

Truwit Garante Vaga nas Paralimpíadas

Sua dedicação deu frutos quando Truwit conquistou a vitória nas provas de 100 metros costas, 400 metros livres e 100 metros livres nas seletivas paralímpicas em Minneapolis no final de junho. Truwit garantiu sua vaga na equipe de

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