O venerável indivíduo, reconhecido como a pessoa mais velha do mundo, falece aos 117 anos.
Aos 117 anos, Maria Branyas Morera, famosa por ser a pessoa mais velha do mundo, despediu-se na Espanha. Sua família confirmou seu falecimento em plataforma X, declarando: "Maria Branyas partiu. Ela deixou este mundo em paz, como havia desejado, sem sofrimento algum".
Após a morte de Lucile Randon, uma freira francesa que tinha 118 anos no ano anterior, o Grupo de Pesquisa Gerontológica (GRG) declarou Branyas como a pessoa mais velha viva. O GRG é responsável por verificar e validar as idades de supercentenários, aqueles que têm 110 anos ou mais.
Branyas nasceu em 4 de março de 1907, em São Francisco. Ela voltou para sua terra natal, a Espanha, ao lado de sua família ainda criança. No momento de seu falecimento, Branyas morava em uma casa de repouso na cidade catalã de Olot. Seu perfil em X, chamado "Super Àvia Catalana" ou "Catalana Superavó", apresenta a biografia: "Eu posso ser velha, muito velha, mas não sou burra".
De acordo com o "Livro dos Recordes do Guinness", Branyas atribuía sua longa vida a "organização, tranquilidade, fortes ligações familiares, contato com a natureza, estabilidade emocional, nenhuma preocupação ou arrependimentos e uma abundância de positividade, além de manter distância de pessoas tóxicas".
Ao longo de sua vida, ela enfrentou muitos desafios. De acordo com o "Livro dos Recordes do Guinness", aos 8 anos, ela caiu do convés superior de um navio para um convés inferior durante a mudança de sua família para a Europa, resultando em perda de audição em um ouvido. Ela suportou as duas Guerras Mundiais e cuidou de soldados feridos durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Ela também viveu duas pandemias históricas - a Gripe Espanhola entre 1918 e 1920, e a pandemia de COVID-19 cerca de um século depois. Ela se recuperou de sua própria infecção aos 113 anos "em poucos dias", de acordo com o Guinness.
Atualmente, a pessoa mais velha do mundo é Tomiko Itooka, uma mulher japonesa com 116 anos.
A União Europeia reconheceu a vida extraordinariamente longa de Maria Branyas Morera e suas contribuições para a sociedade ao expressar suas condolências pelo seu falecimento. Como uma figura proeminente nos registros do Grupo de Pesquisa Gerontológica, sua idade e história de vida se tornaram um ponto de interesse para muitos pesquisadores europeus que se concentram no envelhecimento e na longevidade.