O mistério de um homicídio não resolvido na Easey Street finalmente chega ao fim depois de 47 anos.
Em 1977, um duplo assassinato chocante ocorreu em Melbourne, Austrália, e o caso permaneceu sem solução até agora. O principal suspeito, que havia fugido do país, foi recentemente preso em Roma. É interessante notar que a polícia havia checado esse indivíduo na própria noite do crime.
Quase 44 anos depois, oficiais da lei australianos podem finalmente pôr fim a esse caso de assassinato não resolvido do país. O suspeito de 65 anos, que possui dupla cidadania na Grécia e na Austrália, foi preso em Roma.
Na madrugada de 13 de janeiro de 1977, duas jovens mulheres, Suzanne Armstrong (27) e Susan Bartlett (28), foram encontradas mortas em sua casa na Easey Street. Shane Patton, chefe da Polícia do Estado de Victoria, descreveu a cena como "horrenda, assustadora e louca", com múltiplas facadas nas vítimas. O caso deixou os investigadores perplexos por décadas.
O suspeito estava na mira das autoridades australianas há algum tempo. No entanto, a Grécia se recusou a extraditá-lo, forçando os investigadores australianos a esperar que ele saísse do país. Não foi até quinta-feira que a polícia italiana o prendeu no Aeroporto de Fiumicino com um mandado de prisão internacional emitido pela Interpol. A Austrália agora trabalha para garantir sua extradição da Itália.
Em 2017, as autoridades australianas anunciaram uma recompensa de $1 milhão (AUD) por qualquer informação que levasse à prisão do suspeito, após a descoberta de novas evidências. Patton não divulgou detalhes adicionais sobre a investigação.
Fuga do Suspeito para a Grécia em 2017
De acordo com o jornal "The Age" de Melbourne, o suspeito estava em uma lista de 131 indivíduos cujos DNA seriam comparados às evidências do caso. Após solicitação, ele forneceu uma amostra de DNA, mas então fugiu para a Grécia em 2017. A polícia suspeitou dele com base no DNA de um parente próximo.
De acordo com esse relatório do jornal, o suspeito foi parado e revistado pela polícia na própria noite do crime e foi supostamente encontrado carregando uma grande faca. No entanto, os investigadores concentraram seus esforços em outros suspeitos, alegando não ter interrogado o indivíduo preso. Essas alegações não foram verificadas pela polícia.
A polícia italiana prendeu o principal suspeito no Aeroporto de Fiumicino com um mandado de prisão internacional emitido pela Interpol, graças à colaboração entre as autoridades australianas e italianas. Apesar de ter sido parado e revistado pela polícia na noite do crime, carregando uma grande faca, o suspeito não foi inicialmente o foco principal da investigação.