O investidor financeiro Carl Icahn acusado de esconder grandes quantias de empréstimo.
A investigação foi iniciada após uma crítica da empresa de pesquisa de curto prazo Hindenburg Research, que levou a uma queda significativa nas ações da empresa de investimentos de Carl Icahn no ano passado. De acordo com a Hindenburg, Icahn vinha usando fundos de investidores recém-chegados para cobrir dividendos para investidores existentes, uma prática semelhante a um esquema Ponzi que depende de um fluxo contínuo de novos investidores.
Este revés financeiro resultou em uma queda de $2,9 bilhões na fortuna de Icahn, deixando-o com uma estimativa de $14,7 bilhões, de acordo com a Forbes.
A SEC acusou Icahn, que serviu como inspiração para o vilão da Wall Street Gordon Gekko no filme de 1987 "Wall Street", de cometer fraude financeira. Icahn supostamente usou até 82% das ações de sua empresa como garantia para obter bilhões em empréstimos com margem, um fato que não revelou aos investidores.
"Esses detalhes não revelados teriam revelado que Icahn havia prometido com frequência mais da metade das ações em circulação da IEP como garantia em qualquer momento dado", disse Osman Nawaz, chefe da Unidade de Aplicação Financeira Complexa do SEC, em um comunicado. Este fracasso em revelar informações prejudicou a capacidade de investidores existentes e potenciais de tomar decisões informadas.
A empresa de Icahn, com sede na Flórida, gerencia investimentos em vários setores, como energia, automobilístico, embalagens de alimentos, imóveis e muito mais. Icahn detém uma participação de 85% na IEP, tornando-o seu acionista controlador.
Icahn e sua empresa concordaram em pagar uma taxa de acordo de $1,5 milhão e $500 mil em multas civis para resolver as acusações, de acordo com o comunicado da SEC.
Em uma resposta, Icahn afirmou que o acordo demonstrava a falta de fundamento das acusações da Hindenburg.
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