O desmatamento está em ascensão novamente
Após assumir a presidência, o presidente do Brasil, Lula, prometeu pôr fim à desmatamento ilegal da floresta amazônica até 2030. Mais de um ano depois, o desmatamento voltou a aumentar. O governo atribui esse aumento a uma greve na agência ambiental. Eles citam vários motivos para isso.
Pela primeira vez em 15 meses, o desmatamento na floresta amazônica no Brasil aumentou. No mês passado, uma área de 666 quilômetros quadrados - mais do que o dobro do tamanho de Munique - foi destruída, de acordo com dados oficiais. Isso representa um aumento de 33% em relação aos 500 quilômetros quadrados destruídos em julho de 2023.
O governo atribui esse aumento de julho a uma greve na agência de proteção ambiental, Ibama, e uma redução muito alta do desmatamento em julho de 2023.
Nos últimos 12 meses, o desmatamento diminuiu em 45,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, 7.952 quilômetros quadrados foram destruídos pelo desmatamento, em comparação com 4.315 quilômetros quadrados de agosto de 2023 a julho de 2024.
Lula visa pôr fim ao desmatamento ilegal até 2030
A floresta amazônica abrange nove países, com a maior parte dela localizada no Brasil. É uma das últimas grandes florestas primárias do mundo e abriga mais espécies de plantas e animais do que qualquer outro lugar na Terra. Também é um importante sumidouro de carbono devido aos seus bilhões de árvores.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, comprometeu-se a pôr fim ao desmatamento ilegal até 2030. Sob seu antecessor de direita, Jair Bolsonaro, o desmatamento havia aumentado significativamente.
Apesar do compromisso do presidente Lula de pôr fim ao desmatamento ilegal no Brasil até 2030, os dados recentes mostram uma tendência contrária. A floresta amazônica, um ponto quente de biodiversidade global e importante sumidouro de carbono, experimentou um aumento de 33% no desmatamento em julho de 2023, com uma área de 666 quilômetros quadrados sendo destruída.