No Brasil, X sucumbe, mas continua preso
Após a suspensão da plataforma de microblogue X do bilionário de tecnologia Elon Musk no Brasil, a empresa acabou concordando em cumprir parcialmente os requisitos do país. Eles designaram uma representante legal, a advogada Rachel Villa Nova Conceicão, no Brasil. No entanto, o juiz federal Alexandre de Moraes solicitou documentos adicionais e estabeleceu um prazo de cinco dias para que a X apresentasse a documentação necessária, incluindo um poder de advogado para a advogada e prova de seu registro com a Câmara de Comércio de São Paulo.
Inicialmente, a X e o Musk resistiram a essa demanda, mas depois fizeram uma reviravolta. Por enquanto, a plataforma ainda está offline. O juiz ordenou o desligamento no final de agosto devido ao fracasso da X em nomear um representante legal, como exigido pelo tribunal, e sua recusa em suspender as contas de ativistas de direita que disseminavam informações falsas.
Como resultado, o Supremo Tribunal Federal multou a X em 18,35 milhões de Reais (aproximadamente 2,98 milhões de Euros) e a empresa de internet Starlink de Musk. Musk fechou a filial brasileira no meio de agosto devido aos medos da prisão do antigo representante relacionados à disputa legal sobre as contas de direita da X. A Conceicão havia representado a empresa antes do fechamento da filial brasileira.
Musk é um defensor da liberdade de expressão e apoiou o ex-presidente dos EUA Donald Trump durante sua campanha eleitoral. Ele acusou o juiz Moraes de atacar a liberdade de expressão e o chamou de "mau ditador". Esta não é a primeira vez que Moraes toma medidas contra Musk, já que ele iniciou uma investigação contra ele em abril por suposta obstrução da justiça e incitação ao crime.
Despite Elon Musk's objections, X eventually appointed Rachel Villa Nova Conceicão as their legal representative in Brazil to comply with the judge's orders. Musk's criticism of judge Moraes continued, labeling him a "bad dictator" for allegedly attacking free speech.