Nicki Minaj estreia-se na capa da Vogue americana
Minaj já tinha sido capa das edições árabe e japonesa da Vogue (em 2018 e 2019, respetivamente), mas a edição de dezembro da Vogue norte-americana marca a sua estreia nos Estados Unidos. É um momento que também marca um marco: após quase 15 anos de domínio na indústria do rap, a artista sentou-se com a Vogue para discutir seu novo álbum, as pressões da fama e os desafios e alegrias de criar seu filho de 3 anos, a quem ela se refere publicamente como "Papa Bear". (Minaj ainda não revelou oficialmente o nome de nascimento do seu filho).
"Há uma liberdade que você tem ao seu redor quando está no seu melhor, quando está fazendo suas coisas no auge", disse Minaj à revista. "Mas quando começamos a saber que estamos a ser julgados, deixa de haver esse espírito livre. As pessoas que se destacam em algo fazem-no parecer fácil, mas também lidam com muito medo de desiludir as pessoas e de se desiludirem a si próprias. Quando se consegue, é como se tudo o que se diz pudesse ser usado contra nós".
(Caso em questão: Minaj falou brevemente sobre a controvérsia que se seguiu em 2021 após um tweet que ela compartilhou aparentemente cético em relação à eficácia das vacinas Covid-19. "Eu sou uma daquelas pessoas que não vai com a multidão", disse ela, acrescentando: "Eu gosto de fazer minha própria avaliação.")
É também com esta perspetiva - desenvolvida por estar há muito tempo sob os olhos do público, mas ainda desconfiada - que Minaj abordou o facto de ser vista como um emblema da "positividade corporal" para outras mulheres de cor com curvas, mas nem sempre se sentindo tão positiva.
"Acabei de olhar para um vídeo que publiquei no Instagram quando tinha 25 anos, e pagava para ter aquele aspeto agora", admitiu Minaj. "Mas hoje posso dizer que estou em paz com quem sou e com o meu aspeto".
A rapper também revelou que tinha sido recentemente submetida a uma cirurgia de redução de seios, e disse à Vogue sobre o seu novo físico que, "na verdade, adoro-o".
"Eu costumava querer um rabo maior, e agora olho para trás e percebo como isso era tolo", disse ela. "Adorem as vossas curvas e adorem as vossas não curvas. Não há nada de errado com nenhuma delas".
"Quando olhamos à nossa volta e tentamos manter-nos num estado de espírito de gratidão... as coisas pelas quais podemos estar gratos parecem começar a somar-se", explicou Minaj. "É isso que mudou em mim. Não é que eu tenha dado esses passos incríveis. É apenas sobre finalmente ser feliz com quem tu és, em oposição a onde tu estás."
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Fonte: edition.cnn.com