Tribunal Constitucional - Juízes analisam queixa do AfD contra a Lei do Ensino Superior
O Tribunal Constitucional da Turíngia tenciona pronunciar-se no próximo ano sobre uma queixa da AfD contra partes da Lei do Ensino Superior da Turíngia. Em causa está, entre outras coisas, a nomeação de mulheres para determinados cargos. A decisão deverá ser tomada a 6 de março, segundo uma porta-voz do tribunal. As posições jurídicas foram anteriormente trocadas numa audiência oral.
Em 2018, o grupo parlamentar da AfD no parlamento estadual da Turíngia recorreu ao Supremo Tribunal da Turíngia e solicitou que o tribunal declarasse inconstitucionais e nulas várias passagens da nova Lei do Ensino Superior recentemente aprovada.
Entre elas, por exemplo, a estipulação de que pelo menos três dos oito membros de um conselho universitário devem ser mulheres. O grupo parlamentar pretende também contestar o facto de o responsável pela igualdade de oportunidades e o seu adjunto deverem ser mulheres. Outra questão é se o Conselho Universitário deve ser responsável pela aprovação das demonstrações financeiras anuais.
Grupo parlamentar da AfD chumba moção contra juiz
Em abril deste ano, o grupo parlamentar já tinha falhado o processo com uma moção de censura contra um juiz constitucional. Entre outras coisas, acusou o juiz de agir como um político de extrema-esquerda nas redes sociais. Ele gosta das páginas de políticos de esquerda, incluindo o primeiro-ministro Bodo Ramelow. O tribunal rejeitou o pedido como infundado. Afirmou que as declarações públicas do juiz não tinham qualquer relação substantiva com o processo.
Decisão sobre o juiz
Leia também:
- Será que, ao fim de 37 anos, vai ser condenado como o assassino de Jutta?
- O Sarre está perante um colapso económico?
- Ele também queria matar o seu primo
- BKA impede a viagem de um pedófilo à Tailândia
Fonte: www.stern.de