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Jordan Chiles desafia a injustiça percebida na decisão que lhe negou uma medalha de bronze olímpica.

Os advogados de Jordan declararam na segunda-feira que recorreram da decisão que resultou no retiro da medalha de bronze olímpica de Jordan Chiles como ginasta americana.

Durante a cerimônia de apresentação de medalhas do solo feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024,...
Durante a cerimônia de apresentação de medalhas do solo feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a ginasta americana Jordan Chiles faz uma pose.

Jordan Chiles desafia a injustiça percebida na decisão que lhe negou uma medalha de bronze olímpica.

No círculo olímpico, Chile perdeu sua medalha individual inicial após desafios da equipe de ginástica romena ao veredicto de revisão de sua pontuação na prova de solo pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). O TAS acabou aprovando esses desafios, o que significa que a medalha de bronze de Chile agora pertence à romena Ana Bărbosu.

Insatisfeita com a decisão do TAS, Chile recorreu à Suprema Corte Federal da Suíça, sede do TAS. Em uma declaração à imprensa, os advogados de Chile afirmaram que os procedimentos que levaram à decisão do TAS foram injustos, destacando que eles recusaram-se a examinar as provas de vídeo que indicavam que a apresentação de Chile foi feita dentro do prazo estabelecido. Além disso, os advogados argumentaram que o TAS violou o "direito de ser ouvido" de Chile sem informá-la sobre o potencial conflito de interesses do presidente do painel do TAS.

A CNN entrou em contato com o TAS para comentários.

Maurice M. Suh, advogado de Chile, expressou suas preocupações, afirmando que "a comunidade internacional não deve ficar de braços cruzados enquanto um atleta olímpico que só agiu corretamente é privado de sua medalha devido a resultados injustos em um processo judicial arbitrário ad-hoc". Suh enfatizou que os ideais de justiça devem estender-se ao processo arbitral também.

Apoiando firmemente Chile, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) afirmou sua intenção de garantir o reconhecimento de sua conquista justa, reconhecendo os muitos erros e falhas do TAS no tratamento do caso e na negligência de provas essenciais da vitória do bronze de Chile. O USOPC acrescentou que sua compromisso com a verdade neste assunto permanece inabalável.

A USA Gymnastics (USAG) ainda não participou diretamente do recurso, mas declarou seu apoio a Chile e sua equipe. "A USAG está trabalhando em estreita colaboração com Jordan e sua equipe jurídica para apresentar documentos de apoio ao tribunal em busca de justiça para Jordan", afirmou a USAG.

Chile e seus advogados enfatizaram que ela está comprometida com a competição justa e o respeito pelas normas e regras estabelecidas.

O compromisso de Chile com o esporte e o respeito pelas regras fica evidente em sua decisão de recorrer à decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), argumentando que eles não consideraram provas de vídeo cruciais e violaram seu "direito de ser ouvido". O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) apoia firmemente Chile, acreditando em sua medalha de bronze justa e comprometendo-se a buscar a verdade no assunto.

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