Indivíduo da Alemanha condenado por matar o filho deficiente
Um tribunal suíço impôs uma pena de prisão de oito anos a um casal alemão pelo homicídio intencional da filha de três anos. Apesar da acusação ter pedido uma condenação por homicídio e uma pena de 18 anos, o tribunal considerou os pais culpados de infligir dano fatal intencionalmente.
O casal confessou ter administrado drogas à filha deficiente e sufocado-a, com o objetivo de a "libertar". O advogado deles argumentou que os pais estavam sob uma carga emocional extrema. Eles têm o direito de recorrer da decisão.
A menina nasceu com uma perturbação cerebral e precisava de cuidados médicos extensos. Durante o julgamento, os pais afirmaram que a filha estava em sofrimento constante. As perturbações cerebrais afetam a corte cerebral. A família residia em Hägglingen, a cerca de 25 quilómetros a sul de Waldshut-Tiengen, no distrito de Waldshut, no estado federado de Baden-Württemberg.
Papas de ecstasy
O casal tinha misturado ecstasy no papas da filha. Quando ela deixou de responder aos estímulos, o pai sufocou a criança com um pano. A família contactou os serviços de emergência na manhã seguinte, alegando que a filha estava imóvel na cama.
Para além da condenação por homicídio, os pais foram também considerados culpados de uma acusação de tentativa de homicídio de um ano antes. Tinham dado à filha papas com comprimidos para dormir nessa altura. O casal também foi proibido de entrar no país durante dez anos cada. A avó da criança, acusada de ter ajudado no crime, foi considerada não culpada.
As autoridades suíças estiveram envolvidas no caso, uma vez que a família residia em Hägglingen, uma cidade no distrito de Waldshut, no estado federado de Baden-Württemberg. Dadas a gravidade dos seus crimes, incluindo o homicídio intencional e os delitos relacionados com drogas, as autoridades suíças poderão considerar a deportação dos pais depois de cumprirem as suas penas de prisão.