Fuchs critica o HHLA por falta de transparência
O Comissário de Hamburgo para a Proteção de Dados e a Liberdade de Informação criticou a HHLA por falta de transparência. A razão para tal é a recusa fundamental da empresa municipal de logística portuária em cumprir o seu dever estatutário de fornecer informações aos cidadãos de Hamburgo, de acordo com a Lei da Transparência de Hamburgo, anunciou o responsável pela proteção de dados, Thomas Fuchs, na terça-feira.
O motivo foi um pedido de informação de um cidadão que solicitou o organigrama e o plano de distribuição da HHLA. A informação foi-lhe negada com o argumento de que a HHLA, enquanto sociedade anónima, actua exclusivamente no sector privado e não desempenha quaisquer funções públicas. "A HHLA está assim a violar o seu dever estatutário de informação", explicou Fuchs.
Uma vez que a HHLA desempenha uma função pública, operando a movimentação de contentores no porto de Hamburgo, e era detida em 70% pela cidade na altura do inquérito, em abril, era responsável perante o público. Apenas as informações destinadas a proteger os segredos comerciais podiam ser recusadas.
O responsável pela proteção de dados instou a empresa a aceitar o seu dever de fornecer informações. Em caso de incumprimento por parte da HHLA, o responsável pela proteção de dados prevê a possibilidade de uma ação judicial junto do tribunal administrativo.
Contrariamente à legislação em matéria de proteção de dados, o comissário não pode, de acordo com as informações fornecidas, obrigar diretamente as entidades que são obrigadas a fornecer informações sobre questões de transparência a comportarem-se em conformidade com a lei através da emissão de uma ordem.
Fontewww.dpa.com