EKD: Kurschus é pressionado a fazer uma declaração
A Presidente do Conselho da EKD, Annette Kurschus, que tem estado sob pressão devido a um caso suspeito de comportamento abusivo no seu antigo ambiente, vai emitir uma declaração pessoal na segunda-feira. O anúncio foi feito pela Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) na sexta-feira à noite. O Conselho da EKD reuniu-se várias vezes nos últimos dias com e sem a Presidente do Conselho, afirmou. O Conselho reconhece o difícil e longo caminho para lidar com a violência sexualizada na Igreja e na diaconia.
De acordo com a declaração, o Conselho da EKD considera essencial que as pessoas afectadas sejam sistematicamente envolvidas no processo de tomada de decisões. A EKD está a contar com a estrutura do fórum de participação. Este organismo distanciou-se recentemente de Kurschus. "O atual relatório põe em causa a credibilidade da Sra. Kurschus", afirmaram os representantes das pessoas afectadas no Fórum de Participação, na quinta-feira. Detlev Zander, porta-voz das pessoas afectadas, disse à dpa na sexta-feira: "A Sra. Kurschus já não é aceitável para as pessoas afectadas".
A Sra. Kurschus foi acusada de ter tido conhecimento, há muitos anos, de um comportamento suspeito de abuso sexual por parte de um antigo funcionário da igreja. No sínodo de Ulm, na terça-feira, a senhora de 60 anos sublinhou que rejeita enfaticamente as "insinuações e especulações" feitas contra ela no "Siegener Zeitung". O Ministério Público de Siegen está a investigar vários casos suspeitos contra uma antiga funcionária da igreja que, tal como Kurschus, trabalhava na altura no distrito eclesiástico de Siegen.
De acordo com o Ministério Público, ainda não está claro se o acusado teve algum comportamento criminalmente relevante. Os incidentes terão ocorrido principalmente na década de 1990.
Fontewww.dpa.com