Delitos de direita não processados: Investigação contra policiais
Cerca de 300 casos não foram processados pelo Escritório Estadual de Investigação Criminal de Berlim, que é responsável por delitos com motivação política. A polícia está investigando a obstrução da justiça dentro de suas próprias fileiras, disse uma porta-voz da polícia na quinta-feira em resposta a um inquérito. O "B.Z" havia noticiado anteriormente. O foco está no ex-chefe do departamento de polícia e em um funcionário do departamento responsável por crimes de direita.
Novos chefes se deparam com casos não resolvidos
A porta-voz da polícia explicou que, durante uma mudança de gerenciamento no departamento de polícia, os novos chefes notaram que os casos não haviam sido processados ou haviam sido processados de forma insuficiente. Segundo ela, a maioria dos casos não processados datam de 2020 e 2021 e, desde então, foram revisados e enviados ao Ministério Público para uma avaliação jurídica. A polícia então continuará suas investigações com base nas solicitações de investigação de lá. De acordo com o porta-voz, uma questão é quem é criminalmente responsável pelos arquivos que foram deixados para trás.
Não está claro exatamente quais são os delitos envolvidos. Entre outras coisas, estão sendo consideradas investigações sobre a cena do pensamento lateral desse período. De acordo com a polícia, os incidentes relacionados a uma série de crimes de extrema direita em Berlim-Neukölln não foram afetados. A porta-voz ressaltou que eles ocorreram em uma data anterior.
Um comitê investigativo da Câmara dos Deputados de Berlim também está analisando o chamado complexo de Neukölln. O objetivo é esclarecer erros de investigação e possíveis falhas por parte das autoridades.
Esclarecimento exigido pelo comitê do interior
Os parlamentares dos partidos Verde e Esquerda pediram uma investigação completa e querem discutir o incidente no Comitê de Assuntos Internos na próxima segunda-feira, informou o Tagesspiegel. A Senadora do Interior Iris Spranger (SPD) e a Comissária de Polícia Barbara Slowik devem ser ouvidas sobre o assunto. Spranger está exigindo "mais informações da polícia de Berlim", informou o "taz". "Um caso como esse não deve acontecer, nenhuma vítima deve sofrer, nenhum criminoso deve sair impune", disse a senadora, segundo o jornal.
Fonte: www.dpa.com