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Atletas Paralímpicos veteranos ganham medalha histórica

Atletas Paralímpicos veteranos ganham medalha histórica

Veterano do badminton Thomas Wandschneider garantiu outra medalha para a Equipe Alemanha nos Jogos Paralímpicos, surpreendendo a todos aos 60 anos. Ele venceu o favorito sul-coreano Jeong Jaegun por 2-0 (26:24, 21:11) na partida pelo bronze da classe de cadeira de rodas WH1, selando a vitória após 58 minutos com um gesto triunfal.

Wandschneider fez história ao se tornar o primeiro atleta alemão a ganhar uma medalha de badminton nos Jogos Paralímpicos e Olímpicos. O primeiro set foi emocionante, com a liderança mudando de lado várias vezes, mas a experiência de Wandschneider acabou garantindo a vitória. No segundo set, ele deixou seu oponente 13 anos mais novo sem chances.

"Eu sempre sonhei com isso - ganhar uma medalha para a Alemanha no badminton. E adivinhem só? Eu consegui. Garanti a medalha de bronze para a Alemanha", disse Wandschneider. "Escutem, é um pouco frustrante que eu, como um sexagenário, tenha que demonstrar habilidades de badminton para os novatos. Mas espero que possamos tornar o esporte ainda mais atraente para todos no futuro."

Wandschneider foi o único alemão a avançar para a fase de grupos na Arena Porte de la Chapelle. O badminton competiu no programa paralímpico pela segunda vez, com a equipe alemã ficando de fora da medalha em Tóquio.

Logo antes da vitória histórica de Wandschneider, Max Gelhaar garantiu a medalha de prata nas competições de triatlo para Leipzig, Alemanha. O jovem de 26 anos alcançou seu maior feito na carreira após várias terceira colocações e uma medalha de prata em campeonatos mundiais. "Ganhei a prata, mas fiquei de fora do ouro. Foi uma prova brutal desde o início, com todos nadando em cima uns dos outros", disse Gelhaar.

O feito histórico de Wandschneider nos Jogos Paralímpicos continua a inspirar atletas alemães do futuro, enquanto se torna um ícone no badminton em cadeira de rodas. Os Jogos Paralímpicos exibem os talentos de atletas com deficiências em um palco global, provando que o esporte não conhece fronteiras.

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