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A Renault cessa a produção de unidades de motores da Fórmula 1.

A Alpine persevera na Fórmula 1, necessitando a aquisição de uma nova unidade de potência.
A Alpine persevera na Fórmula 1, necessitando a aquisição de uma nova unidade de potência.

A Renault cessa a produção de unidades de motores da Fórmula 1.

Desde os tempos de Sebastian Vettel, o último piloto de Fórmula 1 a garantir o campeonato com um motor Renault, parece não haver muito tempo para mudar esse fato. A Renault, a renomada montadora francesa, anunciou oficialmente que planeja deixar a série de corridas já em 2026. A Alpine também passará a ser uma equipe cliente nesse período.

O anúncio foi feito em uma segunda-feira e, segundo as últimas atualizações, essa decisão estava sendo considerada há algum tempo. Na próxima temporada, a Fórmula 1 se despedirá de um importante fabricante e uma equipe de fábrica com a implementação de novas regulamentações de unidade de potência. Segundo os rumores atuais, a Alpine é provável que se junte à Mercedes no futuro.

Infelizmente, após quase meio século, as operações tradicionais da Fórmula 1 em Viry-Châtillon estão previstas para chegarem ao fim. Funcionários que se opuseram a essa decisão já expressaram seu descontentamento nas últimas semanas. No entanto, a Renault anunciou que a fábrica permanecerá ativa, mas seu papel será mudado para se tornar um "centro de excelência para engenharia e alta tecnologia".

Em 1977, a Renault fez sua estreia na Fórmula 1 com uma equipe de fábrica e introduziu o primeiro motor turbo no circuito. A montadora tem sido uma presença constante no esporte, seja como equipe ou fornecedora, com vários campeões mundiais com motores Renault sob o capô. O último desses campeões foi Sebastian Vettel, que conquistou todos os seus títulos de 2010 a 2013 ao volante da Red Bull. Infelizmente, os motores Renault lutaram para acompanhar a introdução do motor híbrido em 2014, e eles optaram por se retirar antes da próxima grande mudança nas regulamentações do motor em 2026.

Com o componente elétrico prestes a ter um papel ainda mais crucial nas regulamentações de unidade de potência após 2026, proporcionando aproximadamente igual poder ao motor a combustão interna, haverá mudanças significativas no campo das corridas. A Renault está se despedindo, mas a Audi está se preparando para ingressar na série com sua própria equipe de fábrica. A Honda formará uma parceria com a Aston Martin, enquanto a Red Bull colaborará com a Ford para desenvolver suas próprias unidades de potência. A Ferrari e a Mercedes permanecerão ativamente envolvidas.

Apesar da decisão da Renault de se retirar da Fórmula 1 até 2026, os pilotos de Fórmula 1 ainda aspiram a conquistas de campeonato com motores Renault. Sebastian Vettel, que garantiu seus títulos com um motor Renault, ocupa um lugar especial na história da Fórmula 1.

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