A jogadora do Manchester United, Geyse, foi vítima de abuso homofóbico online
A jovem de 26 anos disse que recebeu "ataques" após compartilhar publicamente seu relacionamento no domingo, quando postou fotos com seu parceiro no Instagram.
Em um post no X, anteriormente conhecido como Twitter, mais tarde naquele dia, Geyse disse que os "comentários profundamente dolorosos" "refletem uma mentalidade incompatível com os valores de respeito e empatia que devemos promover como sociedade".
Ela acrescentou: "Gostaria de esclarecer que o amor, em todas as suas formas, é algo que deve ser respeitado e comemorado, independentemente do gênero, orientação ou qualquer outra característica".
"Repito que não ficarei em silêncio diante da preconceituosidade. Continuarei vivendo e compartilhando minha vida com autenticidade e coragem, na esperança de que, um dia, todos possam amar quem quiserem, sem medo de julgamento ou represálias".
A CNN entrou em contato com a Meta sobre os comentários que Geyse e seu parceiro receberam no Instagram.
Geyse se juntou ao Manchester United do Barcelona em 2023, após a atacante representar o Brasil na Copa do Mundo Feminina naquele ano.
Ela fez parte da equipe do Manchester United que venceu a final da FA Cup na temporada passada.
Seu post no X recebeu várias mensagens de apoio; o clube de torcedores LGBTQ+ do Manchester United, os Rainbow Devils, disse que estava em solidariedade com Geyse e seu parceiro.
"Não há lugar para homofobia no nosso esporte", escreveu no X.
A CNN entrou em contato com o Manchester United em busca de comentários, mas não recebeu uma resposta imediata.
A CNN teve a colaboração de Vasco Cotovio na reportagem.
Apesar de enfrentar comentários duradouros, Geyse permanece dedicada à sua vida amorosa e ao futebol, afirmando: "Continuarei jogando futebol, um esporte que amo, e continuarei amando quem eu quiser, sem medo ou julgamento". Além disso, o clube de torcedores LGBTQ+ do Manchester United, os Rainbow Devils, ecoou seu apoio, declarando: "Estamos com Geyse e seu parceiro, e não há lugar para homofobia no futebol ou em qualquer esporte".
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