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A CDU apela à clareza jurídica na eleição do Primeiro-Ministro

O grupo parlamentar da CDU da Turíngia pretende que o Tribunal Constitucional da Turíngia analise como deve ser interpretada uma passagem da Constituição relativa à eleição do Ministro Presidente. A questão em causa é saber se um candidato único só é eleito na terceira volta do escrutínio se...

Parlamento Europeu - A CDU apela à clareza jurídica na eleição do Primeiro-Ministro

O grupo parlamentar da CDU da Turíngia pretende que o Tribunal Constitucional da Turíngia analise como deve ser interpretada uma passagem da Constituição relativa à eleição do Ministro Presidente. A questão em causa é saber se um candidato único só é eleito na terceira volta do escrutínio se obtiver mais votos a favor do que contra, como explicou o porta-voz para a política de justiça do grupo parlamentar da CDU da Turíngia, Stefan Schard, no parlamento estadual, na quinta-feira.

A questão está na agenda política da Turíngia há muitos anos: Pode alguém ser eleito chefe de governo mesmo que receba mais votos contra do que a favor na terceira volta das eleições? De acordo com a Constituição do Estado da Turíngia, "quem obtiver o maior número de votos numa nova votação" é eleito após duas votações sem sucesso, como estipulado no artigo 70.

Schard, que também é advogado, disse que não queria imaginar que a eleição de um primeiro-ministro tivesse de ser revista pelo Tribunal Constitucional e que este a considerasse inconstitucional. Robert-Martin Montag, do FDP, salientou que a iniciativa pode ainda não alcançar a segurança jurídica. Perguntou o que aconteceria se o Tribunal Constitucional anunciasse a sua posição sobre o assunto e uma eleição para primeiro-ministro tivesse de ser revista pelos tribunais. Também não ficou claro se os juízes teriam de ser considerados parciais.

Astrid Rothe-Beinlich, líder do grupo parlamentar dos Verdes, criticou o facto de a proposta "misturar os poderes legislativo e judicial". Esta situação contradiz as ideias do seu grupo sobre a separação de poderes.

Torben Braga, deputado da AfD, afirmou que o seu grupo parlamentar é da opinião de que a lei deve ser discutida na Comissão da Justiça. Na sua opinião, a maioria dos académicos já deixou claro que não há necessidade de alterações.

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Fonte: www.stern.de

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