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Georg Eisenreich participa numa conferência de imprensa..aussiedlerbote.de
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A Baviera quer proibir os aplausos do Hamas contra Israel

A Baviera quer criminalizar a promoção da simpatia por organizações terroristas, como os aplausos dos apoiantes do Hamas aos ataques contra Israel, através de uma iniciativa do Bundesrat. O Conselho de Ministros aprovou a proposta correspondente em Munique, na terça-feira. O ministro da Justiça, Georg Eisenreich (CSU), já tinha feito campanha nesse sentido na conferência da semana passada dos ministros da Justiça federais e estaduais.

A exigência tem como pano de fundo os incidentes ocorridos em cidades alemãs relacionados com o ataque do Hamas a Israel. Como anunciou a Chancelaria do Estado em Munique, houve reuniões subsequentes em várias cidades "nas quais foram celebradas as acções bárbaras contra o Estado de Israel e o seu povo". O direito penal atual não faz justiça à "injustiça particular destes actos". Quem aplaude o terror do Hamas está a ridicularizar de forma intolerável o sofrimento das vítimas".

O líder da Chancelaria de Estado, Florian Herrmann (CSU), sublinhou que a lacuna de responsabilidade criminal no artigo 129a do Código Penal alemão deve ser colmatada. A lei deve dizer claramente: "A propaganda a favor dos terroristas não será tolerada na Alemanha". A propaganda de simpatia é o primeiro passo para o recrutamento de apoiantes ou mesmo de membros.

Até 2002, a publicidade a organizações terroristas era punida sem restrições. De acordo com o governo estadual, o governo federal vermelho-verde da altura atenuou a lei e restringiu-a ao "recrutamento de membros e apoiantes", face à oposição da Baviera. Por esse motivo, o Estado Livre defendeu repetidamente uma nova proibição, que deverá voltar a ser considerada crime "o mais rapidamente possível" com o projeto de lei apresentado ao Bundesrat.

Por seu lado, a Conferência dos Ministros da Justiça declarou, na semana passada, que pretendia analisar a forma como os judeus na Alemanha poderiam ser mais bem protegidos contra a hostilidade antissemita. A punibilidade de certas declarações sobre Israel também deverá ser analisada.

Fontewww.dpa.com

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