A agência de consumo chama <unk>junk<unk> taxas que os pais pagam para contas de almoço escolar on-line
Um novo relatório do CFPB analisou dados dos cinco principais processadores de pagamentos online usados por escolas e descobriu que as taxas fixas variavam de $1 a $3,25 por transação, enquanto as taxas percentuais variavam de 3,5% a 4,58% por depósito, que podem variar de frequência de algumas vezes por ano a pelo menos duas vezes por mês.
"As taxas de transação e outros tipos de taxas desnecessárias podem ter um impacto econômico nas famílias americanas que apenas tentam pagar pelas despesas escolares básicas, incluindo o almoço escolar para crianças", disse o diretor do CFPB, Rohit Chopra, em um comunicado. "Este relatório ajudará os distritos escolares a evitar contratos com empresas financeiras que exploram excessivamente as famílias que compram almoço escolar."
O relatório do CFPB descobriu que famílias que pagam o preço integral pelos almoços podem incorrer em taxas de transação de 8 centavos para cada dólar gasto. No entanto, famílias de baixa renda que se qualificam para almoços a preço reduzido podem acabar pagando até 60 centavos para cada dólar gasto. Com base nos dados que a agência coletou, foi determinado que essas famílias pagam aproximadamente $72 por ano por 180 dias de almoços, mais $42 em taxas quando fazem dois depósitos por mês na conta de seu filho.
As taxas fixas, que eram mais prevalentes entre os distritos escolares examinados pelo CFPB, podem ser especialmente custosas para famílias de baixa renda, que tendem a fazer depósitos menores com mais frequência.
A agência estima que os processadores de pagamento coletam entre $28 milhões e $92 milhões em taxas de famílias que pagam o preço integral pelo almoço e entre $1,9 milhão e $10,2 milhões daquelas que pagam preços reduzidos. As extremas inferiores dos intervalos pressupõem que os pais façam três depósitos na conta de seu filho por ano, enquanto as extremas superiores pressupõem que eles façam 18 depósitos.
Além das taxas de transação, os pais podem ser cobrados uma pequena taxa de programa quando abrem uma conta ou uma taxa de conveniência para transferir fundos entre as contas de seus filhos.
"As famílias têm pouca escolha no plataforma de pagamento oferecida pelo distrito escolar e podem ser particularmente vulneráveis a práticas prejudiciais, inclusive aquelas que podem violar a lei federal de proteção ao consumidor", observa o relatório do CFPB.
Por lei, as escolas que participam dos Programas Nacionais de Almoço Escolar do USDA, que fornecem almoços de baixo custo ou gratuitos para crianças de famílias de baixa renda, são obrigadas a oferecer uma opção de pagamento sem taxa e devem informar os pais sobre todas as opções de pagamento e taxas associadas.
No entanto, o CFPB descobriu que os distritos escolares e processadores "frequentemente deixam de publicar a disponibilidade de métodos de pagamento gratuitos" e, mesmo quando o fazem, essas opções podem ser mais complicadas do que as opções eletrônicas.