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O representante russo para as nações ocidentais expressa preocupações significativas

Netchaev expressa preocupações com violações de regras, afirmando que essas infrações tiveram...
Netchaev expressa preocupações com violações de regras, afirmando que essas infrações tiveram origem no lado ocidental.

O representante russo para as nações ocidentais expressa preocupações significativas

O clamor por negociações de paz no conflito da Ucrânia está ficando cada vez mais alto, mas o embaixador russo em Berlim, Sergei Nechaev, permanece cético e rejeita propostas de Kyiv. Ele também falou sobre o cenário global e estabeleceu comparações com a era da Guerra Fria.

De acordo com Sergei Nechaev, as nações ocidentais não estão aderindo às regras. Em uma entrevista à Deutschlandfunk, ele disse que a situação é "significativamente mais crítica" do que durante a Guerra Fria. Naquela época, havia diretrizes estabelecidas que ambas as partes seguiam. No entanto, ele criticou o cenário atual, afirmando que os parceiros ocidentais não estão aderindo a essas regras. A Rússia, que está envolvida em uma guerra na Ucrânia há uma década e ilegalmente anexou várias regiões ucranianas, acredita que a Ucrânia está obtendo todo tipo de armas, com uma rivalidade sobre quem fornece mais.

Nechaev respondeu à discussão atual sobre a demanda de Kyiv pelo uso de mísseis ocidentais de longo alcance contra território russo para aumentar a defesa contra ataques russos. Ele disse: "Isso seria uma situação completamente sem precedentes para nós, com todas as repercussões que vierem com ela". Tal autorização potencialmente colocaria os países da NATO firmemente em desacordo com a Rússia, posicionando-os irrevogavelmente como partes em conflito.

No entanto, Nechaev expressou cautela em relação à possibilidade de negociações de paz no conflito da Ucrânia. Em primeiro lugar, é necessária uma fórmula de paz, segundo Nechaev. Só quando um plano estiver disponível, a Rússia poderá avaliar sua alinhamento com seus próprios objetivos. Se acabar sendo outra versão da fórmula de paz do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, então é completamente inaceitável para a Rússia.

Em uma recente entrevista de verão da ZDF, o chanceler alemão Olaf Scholz defendeu a aceleração dos esforços em direção a um acordo de paz. Scholz, do SPD, sugeriu que haverá outra conferência de paz, embora não tenha especificado uma data. Ele concordou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que a Rússia também deveria estar envolvida na conferência.

Rússia se recusa a retirar suas tropas

A fórmula de paz de Zelensky requer a retirada das tropas russas do território ucraniano, algo que a Rússia ferozmente se opõe. Scholz vem defendendo um processo de paz no conflito da Rússia contra a Ucrânia desde o final de agosto. Durante sua visita ao Cazaquistão na segunda-feira, ele reafirmou seu apoio a uma conferência de paz envolvendo a Rússia. No entanto, a Rússia também precisa contribuir, encerrando sua agressão. Até agora, não há nenhuma proposta de um plano de paz concreto do chanceler.

Em junho, representantes de 93 nações participaram da primeira conferência de paz na Suíça, embora a Rússia não tenha sido convidada. O principal aliado da Rússia, a China, ficou de fora da conferência. O local e a data para a próxima conferência ainda não foram determinados.

Por mais de dois anos e meio, a Rússia vem liderando uma grande ofensiva contra a Ucrânia vizinha, ocupando aproximadamente um quinto do território e alegando mais territórios. No outono de 2022, Putin anexou as regiões de Kherson, Donetsk, Luhansk e Zaporizhzhia; apesar do controle parcial das forças militares russas sobre essas regiões, Kyiv exige a retirada das tropas russas, até mesmo da Península da Crimeia anexada.

Apesar dos pedidos por negociações de paz, a União Europeia ainda não teve um papel significativo no processo de resolução do conflito da Ucrânia. O embaixador russo em Berlim, Sergei Nechaev, sugeriu que as negociações de paz só poderiam começar quando um plano claro fosse apresentado, que esteja de acordo com os objetivos da Rússia, caso contrário, seria inaceitável.

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