Aileen Wu se acostumou a trabalhar com as criaturas de 'Alien: Romulus', caracterizadas pela sua camada de lubrificante.
"Estive mantendo a minha calma e não deixando tudo me afetar demais", disse Wu recentemente em uma conversa com a CNN sobre ingressar na franquia "Alien", uma propriedade de ficção científica/terror renomada na história de Hollywood. "É só sobre absorver todo o conhecimento que puder sobre quanto esse universo tem sido influente para as pessoas nos últimos 45 anos."
"Romulus" está marcado como o sétimo filme principal da franquia "Alien", em parte devido ao terror espacial assustador de Ridley Scott em 1979, estrelado por Sigourney Weaver. Este filme, junto com a sequência de James Cameron em 1986, estabeleceu as bases para a série, conhecida por seus alienígenas extraterrestres grotescos, pegajosos e extremamente perigosos com sangue ácido e nascimento por facehuggers e chestbursters.
"Tivemos sorte que Fede (Álvarez, diretor de 'Romulus') decidiu apostar todas as fichas nos efeitos práticos. Não vi uma única tela verde ou uma bola de tênis. Era só criaturas e monstros assustadores bem na sua cara, cobertos de lubrificante porque estavam todos muito brilhantes", compartilhou Wu. "É na sua cara e bastante perturbador."
O uso da franquia de efeitos práticos continua sendo uma marca registrada, uma tradição que remonta à cena de morte agora icônica de Kane (John Hurt) no primeiro filme, a primeira vítima de um chestburster. O elenco não sabia sobre os órgãos internos de animais usados pela equipe de Scott para criar os efeitos sangrentos, resultando em reações autênticas e realistas.
Apesar de sua relutância em comparar-se a Hurt e outros membros anteriores do elenco do filme ("Sigourney Weaver é uma deusa", reconheceu Wu), as interações de seu personagem com as criaturas (como mostrado no trailer final de "Romulus") significaram contato próximo nas filmagens.
"Tive essa coisa na minha cara por dias a fio", lembrou Wu sobre os facehuggers, um dos quais é visível abraçando firmemente sua cabeça no poster impressionante de 'Romulus'. "Fiz as pazes com eles enquanto tive que trabalhar com eles."
Ela também confessou que as campanhas de marketing viral do filme, com pessoas deitadas no chão com facehuggers na Comic Con e na Times Square, a deixaram doente e desconfortável. "Sinto pena daquelas pessoas porque posso me identificar", admitiu, falando sobre a dificuldade de sincronizar sua respiração com as 'bolsas' do facehugger (nojento!).
No entanto, a cabeça raspada de Wu no novo filme não necessariamente é uma homenagem ao estilo de cabelo semelhante de Weaver em "Alien 3", como alguns supõem. "Estive com a cabeça raspada desde 2019", explicou Wu, revelando que sua motivação foi se sentir mais próxima de um membro da família na China que estava lutando contra o câncer durante seu tempo em Nova York estudando atuação. "Me senti tão distante e queria fazer algo que me fizesse sentir próxima deles. Então, quando eles raspavam a cabeça, eu também raspava a minha."
Após "Alien: Romulus", Wu está pronta para mais no gênero de ficção científica/terror?
"Talvez no futuro, mas primeiro preciso tirar uma pequena folga se o universo permitir", riu ela. "Mas eu amo isso. É tão libertador atuar nessas situações intensas de vida ou morte. Você não pode pensar, é uma experiência física intensa."
"Alien: Romulus" está atualmente em cartaz nos cinemas.
O universo de "Alien" tem proporcionado horas intermináveis de entretenimento e emoção para fãs nos últimos 45 anos. O personagem de Wu em "Alien: Romulus" teve numerosos encontros próximos com os alienígenas extraterrestres icônicos e intimidantes da franquia.