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A X Corporation de Musk ajusta suas ações, agora aderindo aos decretos judiciais emitidos no Brasil.

A empresa de Elon Musk, X, vai acatar as ordens judiciais no Brasil para retomar as operações no país, potencialmente resolvendo seu conflito com um juiz influente sobre liberdade de expressão, contas de extrema-esquerda e informações enganosas.

O perfil do Elon Musk no X parece estar bloqueado na tela de um dispositivo móvel no Brasil.
O perfil do Elon Musk no X parece estar bloqueado na tela de um dispositivo móvel no Brasil.

A X Corporation de Musk ajusta suas ações, agora aderindo aos decretos judiciais emitidos no Brasil.

Elon Musk's X agora concorda em obedecer às ordens do Supremo Tribunal Federal do Brasil, permitindo que suas operações no país sejam retomadas e potencialmente colocando fim à sua batalha com um juiz poderoso sobre liberdade de expressão, contas de extrema direita e desinformação.

O Supremo Tribunal solicitou que X apresente documentos confirmando seu novo representante legal no Brasil no sábado.

X foi suspensa no Brasil no final de agosto devido ao seu descumprimento de ordens do tribunal superior sobre moderação de discurso de ódio na plataforma.

No entanto, recentemente, representantes da X expressaram publicamente o desejo de atender às demandas do tribunal, embora a empresa tivesse inicialmente afirmado que não cumpriria.

De acordo com os advogados da X, a plataforma nomeou um representante legal no Brasil na sexta-feira, atendendo a um requisito crucial imposto pelo tribunal.

Em uma decisão de sábado, o juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal deu a X cinco dias para apresentar registros comerciais e outros documentos verificando que X oficialmente nomeou Rachel de Oliveira Conceicao como sua representante legal no Brasil.

A lei brasileira obriga corporações estrangeiras a ter um representante legal para conduzir negócios dentro do país. O representante escolhido assumiria as obrigações legais locais em nome da empresa.

X tinha um representante legal no Brasil até meados de agosto, quando optou por encerrar suas operações e demitir sua equipe local.

A decisão seguiu uma disputa prolongada entre Musk e Moraes devido ao não cumprimento de ordens judiciais exigindo que a plataforma tome medidas contra a disseminação de discurso de ódio, que Musk se referiu como censura.

O Supremo Tribunal do Brasil também ordenou que a X bloqueasse contas sob investigação por discurso de ódio e desinformação e pagasse multas superiores a US$ 3 milhões como pré-requisitos para levantar a proibição.

Inicialmente, a X avisou que não cumpriria as "ordens ilegais", mas seus advogados desde então indicaram que a plataforma pagará as multas às quais é obrigada e que também começou a bloquear as contas relevantes.

Permaneceu incerto quais contas a X foi ordenada a bloquear, já que a investigação é confidencial.

Apesar da proibição, a X estava acessível a muitos usuários no Brasil por um breve período na quarta-feira após uma atualização em sua rede de comunicação contornar o bloqueio determinado pelo tribunal.

A decisão da X de nomear um novo representante legal no Brasil e cumprir as ordens do tribunal abre possibilidades para que suas operações comerciais sejam retomadas. Esse movimento em conformidade com o Supremo Tribunal Federal do Brasil pode potencialmente ser visto como uma mudança na abordagem da gigante da tecnologia em relação às preocupações com a moderação de conteúdo na indústria.

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