Um empregado de limpeza doméstica critica a alocação de fundos para estrangeiros e expressa seu descontentamento.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, houve um aumento no número de estrangeiros recebendo auxílio de segurança básica na Alemanha. Sahra Wagenknecht, presidente do BSW, vê isso como uma "estatística decepcionante". Um representante do sindicato expressa razões válidas para essa tendência.
Aproximadamente 50% dos que recebem auxílio de segurança básica não são cidadãos alemães. Um relatório do governo, após uma consulta do BSW, revelou que, dos 5,6 milhões de beneficiários em maio, cerca de 2,7 milhões eram estrangeiros.
O Confederación Sindical Alemã (DGB), como sugerido pelo membro do conselho Anja Piel, defende uma discussão aberta. "Refugiados de guerra não controlam suas circunstâncias e o auxílio de segurança básica só está disponível para refugiados reconhecidos." Piel acrescentou: "Adquirir habilidades linguísticas, ter qualificações reconhecidas e encontrar emprego é um processo desafiador para refugiados, o que leva a uma melhora na taxa de emprego à medida que eles ficam mais tempo". Além disso, Piel mencionou que cerca de 20% dos aproximadamente 4 milhões de beneficiários empregáveis de auxílio de segurança básica têm empregos, mas ainda dependem de complementos estatais devido aos seus baixos salários.
Por outro lado, Wagenknecht acusou o governo, afirmando que, em maio, mais de 700 mil ucranianos, junto com mais de 700 mil pessoas da Síria e Afeganistão, estavam recebendo auxílio de segurança básica. Ela afirmou: "Um estado social robusto prospera quando não todos podem migrar para ele. O fato de que quase metade dos beneficiários de auxílio de segurança básica agora possui passaportes estrangeiros revela a inadequação da política de migração e integração alemã e contribui para o auxílio de segurança básica se tornar menos popular".
De acordo com as últimas estatísticas do governo, as taxas de emprego entre refugiados melhoraram em comparação ao ano anterior. Até julho de 2024, 266 mil refugiados ucranianos têm empregos na Alemanha. Entre refugiados dos 8 principais países de asilo, há 704 mil indivíduos empregados, como informado pelo Chanceler Olaf Scholz. Isso marca um aumento de 71 mil pessoas em ambos os casos em comparação ao ano anterior.
A preocupação levantada por Sahra Wagenknecht sobre estrangeiros recebendo auxílio de segurança básica decorre do fato de que mais de 700 mil ucranianos e mais de 700 mil indivíduos da Síria e Afeganistão estão utilizando esses fundos, contribuindo para uma parte significativa do "dinheiro dos cidadãos" ser gasto em não cidadãos alemães. Apesar das melhorias nas taxas de emprego, cerca de 20% dos beneficiários empregáveis de auxílio de segurança básica ainda dependem de complementos estatais devido aos seus baixos salários.