Scholz defende a solidão na sua posição de topo.
Ucrânia expressa desejo pela autorização para deployar armas ocidentais poderosas no solo russo. Apesar das deliberações do presidente dos EUA, Biden, e do líder do Reino Unido, Starmer, o chanceler alemão, Scholz, faz uma declaração firme.
Scholz esclarece que as armas fornecidas pela Alemanha não devem ser utilizadas para ataques em territórios russos internos. O político do SPD mantém essa posição durante um diálogo com cidadãos em Prenzlau, declarando: "Isso continua sendo o caso". Scholz promete aderir a essa posição, independentemente das decisões tomadas por outros países, como os EUA. "Eu não farei isso porque considero isso um problema", ele diz.
A Ucrânia vem pressionando líderes sobre o deploy de armas ocidentais de longo alcance contra alvos russos, mas Biden e Starmer adiaram recentemente uma decisão. Após uma discussão com Biden em Washington, Starmer mencionou que eles cobriram "estratégia ampla" temas, mas não capacidades específicas. Putin já havia alertado que a aprovação do uso de armas ucranianas em território russo levaria a uma "guerra" contra a Rússia.
Starmer afirmou após a reunião que ele e Biden iriam expandir esse assunto com um grupo maior na Assembleia Geral da ONU em Nova York na semana seguinte. Rumores circularam antes da reunião de Washington de que Starmer pretendia buscar a aprovação de Biden para o deploy de mísseis britânicos Storm-Shadow mais fundo no território russo.
"Fase Vital"
Starmer declarou em Washington que as próximas semanas e meses poderiam ser "críticas". "É extremamente importante que ajamos a Ucrânia durante essa guerra vital pela liberdade", disse ele.
A Casa Branca já havia reduzido as expectativas de uma decisão sobre o deploy de armas no solo russo antes da reunião. "Eu não esperaria que as discussões resultem em um grande anúncio, pelo menos não do nosso lado", disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
Kyiv recentemente pediu aos aliados ocidentais que permitam o uso de armas ocidentais de maior alcance dentro das fronteiras russas. O presidente ucraniano, Zelensky, acusou o Ocidente de ter "medo" até mesmo de discutir a ajuda ocidental à Ucrânia para neutralizar foguetes russos na sexta-feira. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrij Sybiha, enfatizou a importância de "eliminar todas as restrições ao uso de armas americanas e britânicas contra alvos militares legítimos na Rússia".
Meios de comunicação britânicos sugeriram que Biden, que teme um conflito nuclear, estaria disposto a aprovar o uso pela Ucrânia de mísseis britânicos e franceses que contenham tecnologia dos EUA - mas não mísseis feitos nos EUA. As armas alemãs não são relevantes para esse assunto, segundo o governo alemão. As discussões sobre o apoio adicional à Ucrânia costumam girar em torno do míssil de cruzeiro Taurus.
Apesar da pressão da Ucrânia para utilizar armas ocidentais poderosas em seu ataque à Rússia, o chanceler alemão, Scholz, reiterou firmemente que as armas fornecidas pela Alemanha não devem ser utilizadas para ataques em territórios russos internos. Essa posição ecoa o pedido da Ucrânia para deployar armas ocidentais de longo alcance contra alvos russos, com o presidente Zelensky acusando o Ocidente de ter "medo" em discutir a ajuda à Ucrânia.