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Protestos sobre o Acordo de Troca de Reféns - Surgem imagens impressionantes de Gaza

Vídeo gravado em um túnel de Gaza provoca desconforto. Muitos indivíduos em Israel defendem um acordo para libertar os reféns restantes. Sua situação também é assunto de debates em televisões americanas.

Hamas supostamente manteve e executou reféns nessa passagem subterrânea.
Hamas supostamente manteve e executou reféns nessa passagem subterrânea.

- Protestos sobre o Acordo de Troca de Reféns - Surgem imagens impressionantes de Gaza

Após o vazamento de um vídeo militar de Gaza, os pedidos por um acordo de paz para resgatar os reféns restantes aumentaram. Centenas de pessoas voltaram às ruas em Tel Aviv, defendendo um acordo entre Israel e Hamas para trazer os prisioneiros de volta para casa. O exército israelense havia compartilhado anteriormente imagens de um túnel de Gaza abrigando seis reféns israelenses, que foram mortos. As negociações para libertar esses reféns em Gaza, facilitadas pelos EUA, Egito e Catar, estão estagnadas há meses.

Enquanto isso, os EUA pediram às forças de segurança de Israel que façam "mudanças significativas" em suas táticas na Cisjordânia. Isso ocorre em resposta à morte de um cidadão americano durante protestos. O exército israelense assumiu a responsabilidade pela morte do ativista pró-palestino na Cisjordânia, afirmando que foi um tiro acidental.

Novo vídeo revela condições precárias do túnel de reféns

O porta-voz militar, Daniel Hagari, descreveu as condições angustiantes dentro do túnel de onde os corpos dos reféns foram recuperados no início de setembro, em um vídeo lançado pelo exército. A entrada do túnel, localizada a 20 metros de profundidade, era acessível por um quarto de criança e escadas, explicou Hagari. Ele estava em um quarto destruído decorado com personagens de desenhos animados coloridos enquanto falava à câmera. O túnel estreito e baixo se estendia por aproximadamente 120 metros até uma porta de ferro. "Este é o local onde os reféns foram presos e executados", disse Hagari no vídeo de três minutos e meio.

O porta-voz militar exibiu itens confiscados - carregadores de munição, baterias, edições do Alcorão da Hamas, um jogo de xadrez e itens de vestuário. "Este é o sangue deles", disse Hagari no vídeo, apontando para manchas grandes no piso do túnel. "Eles estavam presos aqui, por semanas e meses, neste túnel sem ar fresco, onde nem sequer se podia ficar de pé". Centenas de reféns continuam a ser mantidos pelo Hamas, alguns dos quais ainda estão vivos, confinados em túneis semelhantes.

Familiares: vídeo é assustador

Em um comunicado do Fórum das Famílias, afirmou-se que o vídeo mostrou uma provação inimaginável. Os reféns sobreviventes enfrentam sofrimento insuportável. "Com cada dia que passa, suas vidas estão em risco", dizia o comunicado.

Em protestos exigindo um acordo com o Hamas, o pai de um refém morto disse: "A crença judaica de salvar uma vida é a maior prioridade". Ele se juntou aos pedidos das 101 famílias dos reféns ainda em Gaza, "cuja esperança eu já não compartilho", de acordo com o "Haaretz".

EUA pedem mudanças nas táticas de Israel na Cisjordânia

Após a morte de um cidadão americano-turco durante protestos na Cisjordânia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, instou o exército israelense a fazer "mudanças significativas" em seus métodos, incluindo protocolos de uso de armas. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, também entrou em contato com seu colega israelense Joav Gallant para rever as regras de engajamento militar na Cisjordânia.

Blinken expressou decepção com relatórios de que as forças de segurança israelenses estavam ignorando colonos radicais que usavam violência contra palestinos e o uso excessivo de força por parte das forças de segurança israelenses contra palestinos. Após a segunda vítima americana às mãos das forças de segurança israelenses, Blinken chamou os incidentes de "inaceitáveis".

O exército israelense expressou seu pesar pela morte do ativista e estava investigando o incidente. Os soldados haviam mirado no principal instigador dos protestos violentos. O presidente Joe Biden teria dito, segundo jornalistas: "Parece ter sido um erro".

Conflito no Oriente Médio entre Trump e Harris

O conflito no Oriente Médio também foi discutido durante o primeiro debate televisivo entre os dois candidatos presidenciais dos EUA, Donald Trump e Kamala Harris. "Se ela fosse presidente, acredito que Israel não existiria em dois anos", comentou Trump sobre sua oponente democrata. "Ela odeia Israel e, por extensão, a população árabe, porque a situação só vai piorar", afirmou.

Durante o debate, Harris criticou a matança realizada pelo Hamas e outros terroristas que resultou na morte de aproximadamente 1.200 pessoas em Israel em 7 de outubro, o que desencadeou a guerra de Gaza. Ela reiterou o direito de Israel à autodefesa, mas também apontou que muitos civis palestinos, incluindo crianças e mulheres, morreram durante a guerra de Gaza. "A guerra deve parar", disse Harris. Ela defendeu um acordo de paz envolvendo um cessar-fogo e a libertação de reféns pelo Hamas, defendendo uma solução de dois estados para garantir a segurança de ambos, israelenses e palestinos.

A guerra de Gaza é um assunto controverso na campanha eleitoral dos EUA. Os EUA enfrentaram críticas pela ação militar de Israel devido às más condições da população civil em Gaza e ao alto número de mortes civis.

O vídeo do porta-voz militar revelou as condições de vida precárias dos reféns, incluindo a falta de ar fresco e a incapacidade de ficar de pé, o que levou à sua morte por execução. O pai enlutado, parte das famílias dos reféns, expressou sua preocupação, afirmando que "a crença judaica de salvar uma vida é a maior prioridade", mas sente sua esperança pela libertação de seu filho diminuindo.

O tenso conflito no Oriente Médio entre os candidatos presidenciais dos EUA, Donald Trump e Kamala Harris, viu Trump fazer comentários controversos sobre a posição de Harris sobre Israel, sugerindo que, se ela fosse presidente, Israel poderia não existir em dois anos. Enquanto isso, Harris expressou sua defesa por um acordo de paz envolvendo um cessar-fogo e a libertação de reféns pelo Hamas, garantindo a segurança de ambos, israelenses e palestinos.

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