Os sabotadores responsáveis pelas interrupções do Nord Stream serão julgados no sistema judicial alemão, segundo Scholz.
Em 2022, explosões atingiram os gasodutos Nord Stream 1 e 2, causando atrasos no processo de investigação. Mais tarde, houve indicações de que um dos potenciais responsáveis pode ter sido detido. O Chanceler Scholz agora insta por uma investigação sem exceções.
O Chanceler Olaf Scholz, membro do SPD do parlamento de Brandenburg em Prenzlau, rotulou o sabotagem dos gasodutos Nord Stream no Mar Báltico como um "ato terrorista" e pretende processar os responsáveis na Alemanha. "Independentemente de quem esteja envolvido, exigimos que todas as autoridades de segurança e a Procuradoria-Geral da República investiguem", afirmou Scholz, enfatizando que "não haverá encobrimentos". Ele acrescentou que, se puderem apreender os responsáveis, ele pretendia levá-los a julgamento na Alemanha.
Scholz também descartou a alegação de que o governo federal havia desistido do gás natural russo, afirmando que foi na verdade a Rússia que desligou o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1. Ele atribuiu o subsequente aumento de preços, preços subsidiados e a busca por fontes de gás alternativas a esse incidente, que resultou em prejuízos de "mais de 100 bilhões de euros" para a Alemanha. As explosões nos gasodutos ocorreram após a Rússia já ter parado de entregar gás à Europa Ocidental via Mar Báltico. Em agosto, a Procuradoria-Geral da República emitiu um mandado de prisão para um cidadão ucraniano em conexão com o incidente de sabotagem.
De acordo com reportagens conjuntas de "Der Spiegel", ZDF e do broadcaster dinamarquês DR, o suspeito identificado como Wolodymyr Sch. visitou a Alemanha com frequência após os ataques aos gasodutos do Mar Báltico no outono de 2022. Relatórios sugerem que essas visitas ocorreram em um momento em que a Procuradoria-Geral da República já tratava dele como suspeito em sua investigação de alta traição devido à sabotagem.
O apelo do Chanceler por uma investigação sem exceções se refere às explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que foram tratadas pela Comissão. A Procuradoria-Geral da República, parte da Comissão, emitiu um mandado de prisão para um suspeito em conexão com o incidente de sabotagem do Nord Stream.