Os guardas do Hamas matam reféns israelenses.
Pela primeira vez desde 7 de outubro, o Hamas reconhece a morte de um refém. Duas reféns do sexo feminino também foram gravemente feridas por membros das Brigadas Al-Qassam. A organização terrorista culpa Israel pelo que chama de "massacre".
Um refém israelense detido pelo Hamas na Faixa de Gaza foi morto pelos guardas, anunciou o porta-voz da ala armada da organização terrorista. Esta é a primeira vez que o Hamas reconhece a morte de um refém. Anteriormente, qualquer morte entre os reféns, se reconhecida, foi atribuída a ataques militares israelenses.
Em um incidente separado, duas reféns do sexo feminino foram gravemente feridas, declarou o porta-voz das Brigadas Al-Qassam, Abu Ubaida. "O governo inimigo é responsável por essas matanças e pelas reações resultantes que colocam em perigo a vida dos prisioneiros sionistas", escreveu em um comunicado no Telegram.
Uma comissão de investigação foi formada para apurar o incidente, e os resultados serão anunciados posteriormente. Estão sendo feitos esforços para salvar as duas reféns feridas. O Hamas ainda não divulgou a identidade do falecido ou dos feridos, nem o cronograma dos incidentes. No início da guerra entre Israel e o Hamas, Abu Obeida havia ameaçado executar reféns.
Exército israelense ainda não tem informações
O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, disse no X que não há informações de inteligência para confirmar ou negar as alegações do Hamas. O exército está investigando a declaração de Obaida.
O Hamas e outros grupos terroristas sequestraram 251 pessoas de Israel para a Faixa de Gaza em 7 de outubro. Ainda são acreditadas como sendo lá 111 pessoas, mas não está claro quantas ainda estão vivas. O exército israelense confirmou oficialmente 39 mortes. De acordo com um relatório confidencial do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ao Comitê de Relações Exteriores e Defesa, "o número de reféns sobreviventes na categoria humanitária é estimado em torno de 20 a 35, dependendo da interpretação". A "categoria humanitária" inclui mulheres, crianças e idosos e doentes, com alguma margem de interpretação nos dois últimos casos.
O comunicado do porta-voz do Hamas sobre a morte do refém foi feito pela Comissão das Brigadas Al-Qassam. Apesar da ferida a duas reféns do sexo feminino, a Comissão continua a responsabilizar Israel pelas supostas "massacres".