Os empregados da Boeing optam pela paralisação inicial do trabalho desde 2008.
Gigante da aviação americana, Boeing, está enfrentando sua primeira greve em 16 anos. De acordo com fontes sindicais, a produção do popular 737 MAX e outros aviões em instalações em Seattle e Portland deve ser suspensa à meia-noite de sexta-feira (horário local). Mais de 30.000 trabalhadores na costa oeste dos Estados Unidos votaram a favor da greve até quinta-feira, rejeitando a proposta anterior da Boeing.
A Boeing ofereceu um aumento salarial de 25% no domingo para evitar a greve, com o aumento e benefícios adicionais como 12 semanas de licença parental durando quatro anos. O Sindicato Internacional de Trabalhadores da Indústria Aeronáutica (IAM) instou seus membros a aprovarem a oferta, mas muitos empregados responderam com raiva, exigindo um aumento inicial de 40% no salário.
Isso aumenta a tensão no ambiente da principal concorrente da Boeing, a Airbus. No início do ano, uma seção da parede da cabine de um Boeing 737 MAX-9 operado pela Alaska Airlines com 171 passageiros a bordo se soltou durante o voo. O setor de defesa também enfrenta desafios, com a divisão relatando prejuízos de bilhões nos últimos dois anos. A Boeing também está lidando com atrasos persistentes nas entregas e uma pesada carga de dívidas.
Apesar da tentativa de última hora da Boeing para evitar a greve ao oferecer um aumento salarial de 25% e benefícios aprimorados, a proposta foi recebida com frustração, levando alguns empregados a exigir um aumento inicial de 40%. Como resultado, a greve iminente, que afetará milhares de trabalhadores, deve disruptar a produção dos aviões 737 MAX e outros da Boeing em Seattle e Portland.