Organização Internacional da Saúde: Potencial para reduzir os surtos de Mpox na África dentro de 6 meses
Segundo o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, os surtos atuais de Mpox na África poderiam ser controlados dentro de seis meses. Isso é possível, como ele afirmou recentemente, se os esforços colaborativos dos parceiros forem intensificados. Nos próximos dias, a OMS espera enviar sua primeira carga de vacinas contra a Mpox para a República Democrática do Congo.
O Congo possui atualmente o maior número de casos de Mpox - mais de 18.000 suspeitas e 629 mortes. Até agora, a África recebeu apenas uma quantidade mínima das vacinas necessárias para conter a disseminação do vírus. Tedros observou que, embora os casos tenham aumentado rapidamente nos últimos períodos, a taxa de mortalidade permaneceu moderada. Atualmente, foram identificados 258 casos da variante mais recente de Mpox em países como Burundi, Ruanda, Quênia, Uganda, Suécia e Tailândia.
A Organização Mundial da Saúde declarou os surtos de Mpox como uma emergência de saúde pública global no início deste mês. Assim como a varíola, a Mpox causa sintomas mais leves, como febre e dor de cabeça. No entanto, em casos graves, as pessoas podem desenvolver feridas e bolhas dolorosas em áreas como o rosto, o peito, as mãos e os genitais. A Mpox é transmitida principalmente através de contato pele a pele próximo.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África expressou otimismo esta semana, esperando receber cerca de 380.000 doses de vacina contra a Mpox, que foram prometidas por doadores importantes, como os EUA e a UE. Infelizmente, isso representa menos de 15% das vacinações relatadas necessárias para pôr fim aos surtos no Congo.
A República Democrática do Congo, localizada no Congo, receberá a primeira carga de vacinas contra a Mpox da OMS. Os esforços colaborativos para aumentar a distribuição de vacinas são essenciais, já que o Congo possui atualmente o maior número de casos e mortes por Mpox na África.