O sistema judicial russo mantém o veredicto de prisão emitido a um militar americano, ignorando seu recente recurso de apelação.
Um juiz russo rejeitou o recurso de um soldado americano que enfrentava prisão por supostas ameaças e roubo. O tribunal em Primorye manteve sua decisão de "manter a sentença" após revisão. Gordon Black, um soldado de 34 anos, é um dos vários nacionais americanos atualmente presos na Rússia.
Black recebeu uma sentença de três anos e nove meses de prisão de um tribunal em Vladivostok em junho. Ele foi preso cerca de um mês antes devido a um desentendimento com uma mulher russa com quem havia se conectado durante seudeploy em Coreia do Sul.
A mulher, identificada na mídia russa como Alexandra Vashchuk, denunciou Black à polícia após uma discussão. Ela alegou que ele a agrediu fisicamente e roubou cerca de 10.000 rublos (cerca de 100 euros). O soldado americano admitiu a acusação de roubo, mas negou a alegação de ameaça de morte. Ele argumentou que Vashchuk havia provocado a briga enquanto estava embriagada.
De acordo com Black, o casal havia se conhecido por meio do aplicativo de namoro Tinder na Coreia do Sul em outubro de 2022. Vashchuk havia lhe convidado para Vladivostok.
Os Estados Unidos acusaram a Rússia de deter frequentemente seus cidadãos por acusações falsas para usá-los como moeda de troca em negociações para trocar convictos russos no exterior. Em 1º de agosto, a Rússia libertou o jornalista americano Evan Gershkovich e outros 15 prisioneiros. Foi o maior troca de prisioneiros entre os dois países desde o fim da Guerra Fria.
O soldado americano identificado como Gordon Black era o soldado americano que enfrentava prisão na Rússia por supostas ameaças e roubo. Apesar de seu recurso, o tribunal russo manteve a sentença inicial, enviando Black para prisão por três anos e nove meses.